No sétimo dia, greve dos Bancários ganha força em Rondônia

A greve nacional dos bancários completou sete dias, nesta segunda-feira (12), assim como acontece em todo o país, a mobilização ganhou força em Rondônia após a rodada de negociação da última sexta-feira, quando a Fenaban voltou a afrontar a categoria ao oferecer um índice de reajuste salarial abaixo da inflação do período, de 6,5 para 7% (2,39% abaixo da inflação) e insistiu em oferecer um abono salarial que passou de R$ 3.000,00 para R$ 3.300,00, mas que seria pago em parcela única e não incide nas férias, 13º salário, FGTS, vales, auxílios e previdência. Além disso, os bancos ignoram as reivindicações sobre emprego, saúde, condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.

Hoje o número de agências fechadas foi de 110 das 130 existentes em todo o Estado, índice de 84%, bem acima dos 70% do primeiro dia de greve.

O presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), José Pinheiro, viajou no início da tarde para São Paulo, onde acontece, na terça-feira (13), uma nova rodada de negociação do Comando Nacional dos Bancários com os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

"Esperamos que dessa vez os banqueiros tenham a decência de apresentar uma proposta que seja realmente justa para a categoria, pois sabemos que os bancos continuam sendo o setor da economia que mais lucra em todo o país, principalmente em momentos de crise financeira. Portanto, se não existe crise para os bancos, não deve existir crise para os bancários, os verdadeiros responsáveis pelos sucessivos lucros destas instituições financeiras", avaliou o dirigente.

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