Negocia‡Æo unificada ‚ reafirmada em reuniÆo com o BB

Entre as reivindicações estão isonomia e PCS. Discussão abrangeu ainda contraproposta para a Cassi e denúncia de casos de assédio moral

 

(Brasília) Na reunião do Comando Nacional e da Comissão de Empresa dos Funcionários com os representantes da direção do Banco do Brasil, foi reafirmada a participação do BB na negociação unificada que ocorrerá com todas as empresas financeiras na Fenaban, ao mesmo tempo da discussão de temas específicos.

 

Entre esses temas, a minuta entregue ressalta a devolução das horas compensadas em virtude das greves de 2004-2005, a isonomia de direitos entre todos os funcionários e Plano de Cargos e Salários a partir de 01/09/2006, independentemente da data de fechamento da Campanha Nacional do Ramo Financeiro.

 

Outro ponto discutido foi a contraproposta feita pelos trabalhadores para a Cassi, que inclui aporte de R$ 400 milhões por parte do banco (entre investimento em serviços próprios e recomposição de reservas do Plano de Associados), ressarcimento de déficits anuais e cumprimento do estatuto, com contribuição patronal equivalente a 1,5 vez a do funcionário. A direção do BB comprometeu-se a estudar e dar resposta a esse e outros pontos na próxima negociação.

 

O Comando voltou cobrar também o pagamento de todos os meses da verba 109, de R$ 31,80, que o BB vem descumprindo para bancários com salário abaixo de R$ 1.500, como os das centrais CABB de São Paulo e Paraná. O banco disse que está avaliando juridicamente e que, se devido, fará o pagamento.

 

Denúncia de assédio moral

Na reunião, foram relatados casos de assédio moral por conta do programa Sinergia de Norte a Sul do País. Foi cobrada iniciativa concreta para combater essa prática. “Chegaram, num primeiro momento, a atribuir essa prática a uma ‘cultura autoritária’ da sociedade brasileira, dizendo que é coibida na empresa. Mas o que precisamos é de medidas efetivas de combate ao assédio moral e incentivar a educação dos gestores que utilizam essa prática, denunciados com documentos, para servir de exemplo”, conclui Marcel Juviniano, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

 

Fonte: Contraf-CUT

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