Na Paraíba, Sindicato cobra da Super-PB melhores condições de trabalho e reabertura de agências

O caos nas agências e a falta de condições de trabalho agravadas com o processo de reestruturação do Banco do Brasil na Paraíba foram os temas centrais da reunião que a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, através de seus diretores Marcelo Alves (presidente), Magali Pontes, Jurandi Pereira e Paulo César, se reuniu com a superintendente estadual do Banco do Brasil Maristela Salles, o gerente regional Adriano Sonntag Maia e o gerente de mercado Fábio Cardoso, na manhã desta terça-feira (13), na sede da Superintendência Estadual do BB na Paraíba.

Dentre os pontos específicos, foram discutidos: a demissão de um funcionário em estado probatório; as verbas para visitas aos clientes tirando do próprio bolso a remuneração para tal fim; o fechamento de agências nos municípios criando dificuldades e comprometendo o desenvolvimento dessas cidades; e questionamento sobre a qualidade da água fornecida para os funcionários de uma agência da capital, uma vez que estes estão se cotizando para consumir água mineral. 

Posicionamento da Super-PB

Em resposta às cobranças da diretoria do Sindicato, a Superintendência se comprometeu a:

– Reabrir a agência de Pirpirituba no prazo de 180 dias, para evitar a sobrecarga de trabalho  no atendimento da agência Guarabira;

– Quanto à falta de funcionários na Ag. 13 de Maio, devido ao enxugamento do quadro  funcional promovido pela reestruturação, gerando sobrecarga de trabalho e adoecimento, a seguinte solução será adotada pelo Banco: absorção do prefixo 4020 (Rua 13 de Maio) pelas agências 1617 (Praça 1817) e pelo ponto de atendimento Pessoa Física do Manaíra Shopping. Os funcionários remanejados não sofrerão perdas financeiras decorrentes, pois serão mantidas as respectivas comissões;

– A Super-PB ficou de analisar a proposta da diretora do Sindicato, Magali Pontes, de se dar ao funcionário a opção de escolher se os recursos para o deslocamento nas visitas a clientes devem ser adiantados pelo Banco ou se usam recursos próprios para posterior ressarcimento;

– Chamar o funcionário demitido em estágio probatório para ser ouvido pela Superintendência sobre seu acompanhamento e dispensa;

– Quanto à qualidade da água, a Superintendência vai acionar o departamento de engenharia do Banco para viabilizar a melhor solução para esse  problema localizado.

A diretoria do Sindicato  vai acompanhar as soluções dos problemas denunciados e está atento às novas denúncias que porventura surgirem. E, caso os problemas não sejam solucionados de forma a atender aos anseios dos bancários, vai mobilizar a base para cobrar soluções na luta, através de protestos e paralisações. 

“O processo de reestruturação tem um saldo negativo na vida dos trabalhadores e da população. No ano passado foram fechadas quatro agências na Capital e uma em Campina Grande, além da transformação de 11 agências em postos de atendimento, com a agravante da redução no quadro funcional, culminando com a precarização do atendimento e das condições de trabalho. Ante esse cenário caótico, a diretoria do Sindicato saiu mais uma vez em defesa da categoria, cobrando melhores condições de trabalho e atendimento respeitoso aos clientes e usuários. Vamos continuar alertas e mobilizados, inclusive para cobrar soluções na luta”, concluiu Marcelo Alves, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba.

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