Na Bahia e no Sergipe, Campanha Nacional visa também a população

A turbulência política que o Brasil atravessa obriga os bancários a mudarem a estratégia da Campanha Nacional 2015, segundo Emanuel Souza, presidente da Federação do Bancários da Bahia e do Sergipe. Segundo ele, a categoria tem de dialogar com a sociedade. “Precisamos apresentar nossas reivindicações, 16% de reajuste, aumento real, melhor participação nos lucros, e é importante também colocar as bandeiras gerais dos trabalhadores. A questão do não a terceirização, a questão do não ao ajuste fiscal, a questão da defesa da democracia são itens que estão permeando nossa campanha”, afirmou.

Para o presidente da Feeb BASE, é um momento difícil, mas é um momento de grande mobilização da categoria bancária para fazer parte da história. “Por estarmos não só lutando pelos nossos direitos, mas lutando por conquistas junto com os trabalhadores de todo o Brasil em defesa da democracia e por desenvolvimento econômico com valorização do trabalhador.”

Emanuel Souza sabe que os bancários veem o momento político com bastante apreensão e expectativa. “A cada dia que passa, qualquer votação que sai do Congresso não sai nada de bom para o trabalhador, só vem mais maldade contra os trabalhadores”, disse. Mas, por outro lado há também uma disposição para luta. “Há uma visão crítica em relação aos aspectos do governo, mas também há uma visão de que é necessária nossa participação na luta geral, na luta política. Então, a crise também é um elemento a mais de conscientização para a categoria bancária”, garantiu.

Ele disse ainda que a característica principal da Campanha Nacional 2015 na Bahia e no Sergipe é ser uma campanha de rua. “Nós já iniciamos nosso calendário, com o que a gente chama de grevilhas, que é passar de agência em agência com um grupo de teatro, paralisar as atividades por 10 ou 15 minutos, para fazer um espetáculo teatral no qual todo mundo se diverte e recebe uma mensagem sobre a importância da campanha. Vamos distribuir também o jornal do cliente. A característica da campanha na Bahia, mais do que nunca, é de ser uma campanha para fora. Uma campanha para dialogar com a população e com os demais trabalhadores, para ter o apoio deles na nossa campanha salarial”, completou.

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