Na Bahia, bancários debatem nas agências do HSBC o risco de demissões

É com muita preocupação que o Sindicato dos Bancários da Bahia recebe a notícia de que o banco HSBC vai cortar 50 mil vagas de trabalho e finalizar as atividades no Brasil. O anúncio, feito nesta terça-feira (09), é de que a empresa vai eliminar quase 10% do quadro dos funcionários, o que representa entre 22 e 25 mil empregos, segundo a própria organização, mais o contingente de 25 mil demissões com a saída do banco do país e também da Turquia.

Para o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, a hora é de defender a preservação do emprego dos 21 mil trabalhadores da empresa no Brasil. “Já tomamos a iniciativa de solicitar medidas dos deputados federais e do governo, através dos órgãos controladores da concorrência e do secretário do Trabalho do Estado, Álvaro Gomes. Sabemos que fusões e incorporações ampliam a concentração do mercado cada vez mais oligopolista, o que penaliza os consumidores e coloca em risco os direitos dos trabalhadores”, analisa.

O diretor da entidade e funcionário do banco, Élder Perez, lembra que a maior preocupação é com a redução dos postos de trabalho. “As demissões atingem todos os níveis hierárquicos. Sem contar que a venda do HSBC resultaria em uma maior concentração de bancos e menor concorrência. Os clientes teriam menos opções”.

Só na Bahia, são 27 agências que podem ser fechadas e cerca de 500 o número de possíveis desligados. Nesta quarta-feira (10/06), os diretores do Sindicato visitam as unidades do HSBC em Salvador para prestar esclarecimentos aos bancários.

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