Mapa da Diversidade: último dia para responder ao questionário

Bancários e bancárias têm nesta sexta-feira, dia 6, a última chance de responder ao questionário do Mapa da Diversidade. Os sindicalista devem organizar mobilizações amanhã em todos os locais de trabalho, orientando e esclarecendo dúvidas dos bancários sobre a pesquisa e o sigilo dos dados. Os questionários estão disponíveis no site da Febraban até o dia 6, sexta-feira (clique aqui para acessar ou digite www.febraban-diversidade.org.br).

O Mapa da Diversidade pe uma conquista do movimento sindical bancário, que sempre reivindicou uma “auditoria da diversidade” nos bancos. Com os resultados em mãos, o movimento sindical poderá formular políticas mais claras de combate à discriminação, além de, junto com o Ministério Público do Trabalho, cobrar ações efetivas dos bancos.

“Precisamos garantir que o maior número possível de trabalhadores participe da pesquisa”, afirma Arlene Montanari, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. “A mobilização dos dirigentes sindicais nesse último dia é muito importante para que a pesquisa seja a mais representativa possível da realidade do setor bancário no que diz respeito a discriminação por gênero, raça ou contra pessoas com deficiência”, sustenta.

A Contraf-CUT disponibilizou material específico sobre o Mapa da Diversidade em seu site, na sessão Downloads (acesso restrito). A data final da pesquisa, que originalmente deveria ser dia 23 de maio, já foi prorrogada por duas semanas a pedido da Contraf-CUT. Não deverá ocorrer uma nova extensão do prazo.

Dados sigilosos

O Mapa da Diversidade é uma ação da Febraban em resposta a antigas reivindicações dos trabalhadores bancários e de outros setores da sociedade. O sigilo dos dados está garantido pela metodologia adotada na pesquisa, que conta com assessoria técnica do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), recomendado pela Contraf-CUT. As respostas individuais serão enviadas diretamente para a Febraban, onde serão trabalhadas. Os bancos só terão acesso aos dados consolidados, que não identificam individualmente os bancários, evitando possíveis represálias por parte dos gestores e garantindo a segurança dos trabalhadores.

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