Manifestações em Brasília marcam lançamento da Campanha Nacional

(São Paulo) Os bancários vão tomar as ruas de Brasília nesta terça-feira, dia 14, para o lançamento oficial da Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro 2007. A concentração começa às 8h, quando as caravanas organizadas pelos sindicatos chegarão de todo o Brasil para o ato na capital federal. As manifestações começam às 9h, em frente às sedes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e se estenderá por todo o período da manhã.

“Vamos construir uma grande manifestação, com bancários do país inteiro e mostrar para a sociedade que a categoria começou mais uma campanha salarial e, a partir de agora, é arregaçar as mangas e lutar. Essa é a primeira grande manifestação desta Campanha, muitas outras serão promovidas, até que os bancos atendam nossas reivindicações”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

Na última sexta-feira, os bancários entregaram a minuta com as reivindicações para a Fenaban. Assim como nos anos anteriores, os trabalhadores dos bancos públicos e privados apresentaram uma mesma pauta, para ser negociada com a federação patronal em mais uma campanha unificada.

As questões específicas serão discutidas com cada banco, em mesas articuladas com a da Fenaban. As pautas de reivindicações específicas dos bancários do BB e da Caixa serão entregues nesta terça-feira para a direção de cada empresa.

A reunião da Contraf-CUT com o CEF está marcada para 10h e com o Banco do Brasil para o meio-dia (leia mais sobre a entrega da pauta aos dois bancos públicos aqui ).

Interdito proibitório
Escolados com a chuva de interditos proibitórios que os bancos lançam mão para prejudicar a mobilização dos bancários, os representantes dos trabalhadores vão promover também nesta terça-feira um ato contra este instrumento jurídico que é utilizado de forma abusiva e desvirtuada.

O interdito proibitório serve para que o dono de um imóvel ocupado reassuma a posse da sua propriedade, mas os bancos utilizam o interdito de forma equivocada para “garantir a posse” das agências e acabar com qualquer manifestação dos seus empregados.

Outra categoria que sofre com o mesmo problema são os metalúrgicos. Nesta terça-feira, representantes da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM) vão ao Supremo Tribunal Federal, às 15h, impetrar uma Argüição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF). Com este instrumento jurídico, as duas categorias esperam conter a onda de interditos proibitórios promovida pelos patrões.

Fonte: Contraf-CUT

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