Lucro do Santander tem alta de 15,9% e alcança R$ 5 bilhões nos primeiros nove meses do ano

Nos nove primeiros meses de 2015, o Santander obteve um lucro líquido gerencial de R$ 5 bilhões, com crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2014. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 12,8%, com crescimento de 1,5 ponto percentual, em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 19% do lucro global, que chegou a  5,1 bilhões de euros, com  alta de 17% em doze meses.

O balanço divulgado pelo banco nesta quinta-feira (29) e analisado pelo Dieese, revela que a holding do Santander encerrou o 1º semestre de 2015 com 50.519 empregados, com aumento de 1.038 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. Foram abertas doze agências no período.

Confira abaixo a análise completa do Dieese sobre o balanço do Santander

Destaques das Demonstrações Financeiras do Banco Santander – 3º trimestre de 2015

A Carteira de Crédito Ampliada do banco cresceu 13,4% em doze meses e atingiu R$ 332,3 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 8,0% em relação a setembro de 2014, chegando a R$ 82,8 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 145,1 bilhões e tiveram alta de 19,6%. No segmento de pequenas e médias empresas houve alta de 1,9% em doze meses, enquanto no segmento de grandes empresas o crescimento foi de 25,7%. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 0,5 p.p. no período, ficando em 3,2%. Com isso, foram reduzidas as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 5,0%, totalizando R$ 6,9 bilhões.

O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços. No caso do Santander, essas receitas quase dobraram em doze meses, com crescimento de 94,6%, totalizando R$ 23,2 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,1% no período, totalizando R$ 8,7 bilhões. As despesas de pessoal subiram 8,6%, atingindo R$ 5,9 bilhões. Assim, em setembro de 2015, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 147,3%.

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