Livro “Economia Para Poucos” será lançado em encontro de mulheres da CUT São Paulo

Depois da caravana a Curitiba em defesa da democracia e pela liberdade de Lula, organizada pelos setoriais de gênero e racial da CUT São Paulo na semana passada, as trabalhadoras se reúnem para traçar as próximas ações em defesa do ex-presidente e debater pautas feministas que estão na ordem do dia. 

Na atividade organizada pela Secretaria de Mulheres da CUT São Paulo, que ocorrerá no próximo dia 2, será lançado o livro “Economia Para Poucos: impactos sociais da austeridade e alternativas para o Brasil”, organizado por Pedro Rossi, Esther Dweck e Ana Luíza Matos de Oliveira. Uma das autoras da obra, a economista Marilane Oliveira Teixeira, participará do debate que será na Rua Caetano Pinto, 575, no Brás, centro da capital paulista, a partir das 9h30.

“Com a atual estrutura de gastos públicos, o Brasil é o país que mais reduz a desigualdade na América Latina por meio de transferências e outros gastos sociais, compensando uma carga tributária perversa, que contribui para amplificar a desigualdade. Portanto, abrir mão desse instrumento redistributivo é optar por uma sociedade cada vez mais desigual e segregada, com uma população cada vez mais destituída de acesso a direitos sociais básicos”, diz um dos trechos da publicação, ao falar sobre as consequências da austeridade no Brasil.

Pauta ampla

Como parte do encontro, a secretária de Comunicação da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, irá apresentar os resultados de sua experiência no Japão, em intercâmbio envolvendo o Brasil e outros países da América Latina entre os dias 13 e 20 de julho.

Um dos aspectos relacionados ao mundo do trabalho que ela irá abordar será a realidade das trabalhadoras japonesas. Em 2016, o Japão tinha 28,8 milhões de mulheres trabalhando, o equivalente a 44,3% da população feminina, segundo dados divulgados pelo governo japonês em novembro de 2017. Porém, essas trabalhadoras, da mesma forma que no Brasil, não estão em sua maioria nos espaços de poder.

Além disso, o encontro também irá planejar ações para a continuidade da Jornada em Defesa da Democracia e de Lula, a plataforma das mulheres para as eleições 2018 e as mobilizações no dia 7 de agosto em São Paulo, quando a Lei Maria da Penha completa 12 anos. O encontro também debaterá a descriminalização do aborto que volta à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto, quando ocorrerão audiências públicas sobre o tema.

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