Juros por empréstimos e cheque especial mantêm taxa média em fevereiro

DCI

Os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos pessoais e no cheque especial se mantêm em fevereiro no mesmo nível registrado em janeiro. De acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, este é o quarto mês consecutivo em que o empréstimo pessoal (5,35% ao mês) e o cheque especial (em 7,29% ao mês) mantêm a taxa média de juros.

O Procon-SP avalia que o orçamento dos consumidores ainda sofre reflexos dos gastos do final do ano e dos compromissos financeiros característicos do mês de janeiro. Por isso, apesar da estabilidade das taxas, a instituição recomenda que o consumidor seja cauteloso no momento de contratar um empréstimo.

A menor taxa cobrada para empréstimo pessoal foi da Caixa Econômica Federal, de 3,88% ao mês, enquanto a maior foi do Itaú (6,56% ao mês). A Caixa também apresentou a menor taxa de juros para cheque especial, de 4,27% ao mês. A taxa para cheque especial mais alta entre os bancos consultados foi a do Santander, de 9,87% ao mês.

Os dados usados no levantamento se referem a taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independentemente do canal de contratação. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal o prazo de contrato é de 12 meses. A pesquisa foi realizada no dia 4 de fevereiro e envolveu o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

Cheques devolvidos

O número de cheques devolvidos (segunda devolução de falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados foi de 1,98% em janeiro de 2013, recuo em comparação com o mês anterior. Em dezembro essa proporção atingiu 2,01% e em novembro foi de 1,93%. Este percentual é maior do que o registrado em janeiro de 2012, quando o número de cheques devolvidos atingiu a proporção de 1,90% do total de cheques movimentados. Dados da Boa Vista Serviços, mostram também que o número de cheques devolvidos (segunda devolução) no mês de janeiro aumentou 0,2% em relação a dezembro de 2012 e houve aumento ainda maior dos cheques movimentados (1,5%), o que contribuiu para a queda do índice.

Contra o mesmo mês do ano anterior, houve queda no número de cheques devolvidos (-2,2%) e queda ainda maior no número total de cheques movimentados (-6,3%).

Separando os cheques devolvidos de pessoas físicas e jurídicas, no acumulado do ano de 2013, a devolução para as pessoas físicas foi 3,3% menor e para as pessoas jurídicas o crescimento foi de 1,1%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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