Itaú Unibanco não apresenta proposta para PLR e PCR; reunião segue nesta sexta

A Contraf-CUT esteve reunida com Itaú Unibanco nesta quinta-feira, 29, em São Paulo. A empresa mais uma vez frustrou seus funcionários e não trouxe nenhuma proposta para a PLR e o PCR. Uma nova reunião foi agendada pra esta sexta-feira, às 16h.

“O banco precisa apresentar uma proposta para a remuneração, números para que possamos negociar. A empresa está enrolando e não vamos aceitar essa situação”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

No encontro desta quinta, os bancários cobraram novamente da empresa explicações sobre o número de demissões registrado nos três primeiros meses de 2010, considerado elevado. A empresa alega que o aumento se deu por conta do programa de incentivo à aposentadoria e apresentou dados relativos à adesão ao programa.

Os trabalhadores solicitaram à empresa os dados relativos a demissões de 2008, 2009 e 2010, e o número de contratações no primeiro trimestre deste ano, organizados por estado, para uma análise mais aprofundada da questão.

Condições de trabalho

Foi retomado o debate sobre a falta de condições de trabalho e segurança nas agências do Unibanco que estão passando por reformas. O banco apresentou levantamento das agências que estão passando por esse processo e afirmou que até outubro todas elas deverão estar com a bandeira do Itaú.

Os trabalhadores cobraram novamente medidas da empresa para garantir as condições de trabalho e a segurança de bancários e clientes. “Em muitas agências, o excesso de pó e o cheiro de tinta prejudicam trabalhadores e usuários. Além disso, as condições de segurança ficam comprometidas”, avalia Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

Os trabalhadores reivindicam que as agências a serem reformadas fiquem fechadas por um período de dez a quinze dias, remanejando os funcionários para outras unidades da mesma região. A empresa foi contra proposta, afirmando que o fechamento poderia causar perda de clientes. “Não acredito que isso aconteceria num período curto. Essa atitude demonstra que o banco não está preocupado com a saúde de trabalhadores e clientes”, afirma Jair.

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