Greve dos empregados do Banco da Amazônia completa 64 dias

A greve dos empregados do Banco da Amazônia no Pará, Maranhão, Amazonas, Tocantins e Rondônia completa 64 dias nesta terça-feira (29). Os bancários aguardam de braços cruzados o julgamento do dissídio coletivo ajuizado unilateralmente pelo banco no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Enquanto isso, o Sindicato dos Bancários do Pará, através de uma ação civil pública (nº 001392-97.2011.5.08.0015), busca no Tribunal Regional do Trabalho combater a terceirização no Banco da Amazônia, o que precariza o trabalho dos empregados concursados.

Na segunda-feira (28), o Sindicato – representado pelo vice-presidente Sérgio Trindade, o diretor Marco Aurélio Vaz e a advogada da entidade Mary Cohen – e o banco participaram da audiência inaugural para tratar sobre o assunto. Porém, a instituição, mesmo tendo conhecimento do que seria discutido, não apresentou os contratos da terceirização requeridos formalmente pelo Sindicato.

A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, explica que “estamos pedindo nessa ação judicial a anulação dos contratos de terceirização da área de TI, em até dois anos, para garantir que não haja senão funcionários concursados dentro do banco nas áreas especificadas no plano de cargos e carreiras da instituição”.

Os contratos, que deveriam ser apresentados pelo Banco da Amazônia na audiência inaugural, terão que ser disponibilizados em juízo na próxima sessão marcada para o dia 19 de janeiro.

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