Funcionária do Itaú e família são seqüestradas em Juiz de Fora

Na madrugada da sexta-feira, dia 4, a tesoureira de uma agência do Itaú em Juiz de Fora passou por horas de terror com sua família. Eles foram surpreendidos na noite do dia 3 por três homens armados que os mantiveram como reféns. A pretensão do grupo era levar a funcionária até o banco para sacar R$500 mil do cofre logo pela manhã. O filho de 10 anos conseguiu ligar para a polícia e informar do seqüestro, mas os bandidos acabaram fugindo com o marido da bancária e o outro filho, de 17 anos. Eles foram abandonados em Teresópolis e nenhum resgate foi pago. O Itaú informou que levou a tesoureira e sua família para um hotel da cidade.

A carta de solicitação de emissão de CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) foi entregue por um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Juiz de Fora (Sintraf JF) na tarde de hoje e o banco tem 48 horas para cumprir a solicitação. Do contrário, o Sindicato fará uma denúncia no Ministério do Trabalho.

É o segundo caso na cidade este ano no mesmo banco. No primeiro incidente, o bancário não quis registrar o acidente de trabalho e solicitou a não divulgação do fato.

CAT – Em casos de assalto, seqüestro ou qualquer outro tipo de atentado sofrido por bancário por causa de sua profissão, o banco é obrigado por lei a emitir um CAT. “Com esse documento, o funcionário pode ser licenciado ou não. Independente do fato, a CAT é importante por ser uma forma de resguardar o funcionário que pode no futuro desenvolver alguma doença em decorrência do incidente, como uma síndrome do pânico e outros problemas”, explica Rose Machado, diretora do Sintraf JF.

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