Fórum paritário começa debates sobre condições de trabalho na Caixa

Novas reuniões ocorrem em 17 de dezembro deste ano e 21 de janeiro de 2014

Estrutura física e suporte operacional das agências, número de empregados por unidade, jornada e assédio moral. Esses são os assuntos que vão nortear as reuniões temáticas do fórum paritário sobre condições de trabalho na Caixa Econômica Federal, integrado por dirigentes da Contraf-CUT, federações e sindicatos por representantes do banco. Trata-se de uma conquista da Campanha Nacional 2013. O primeiro encontro ocorreu nesta quarta-feira (27), em Brasília, ocasião em que foi iniciada a discussão a respeito da estrutura das unidades.

Os dirigentes sindicais cobraram da direção da empresa mais investimentos para o setor de logística, com a ampliação do quadro de empregados. Cabe a esse setor, por exemplo, cuidar da manutenção de toda a rede, do mobiliário ao ar-condicionado e ainda preparar a instalação de novas agências.

Foi lembrado para a Caixa que o volume de trabalho é grande para uma pequena quantidade de pessoal, havendo a necessidade de mais contratações para suprir tanta demanda nas unidades.

Segundo Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), é preciso ainda resolver problemas com o novo sistema (Sisag), que está sendo implantado e cai a todo o momento, não respeitando o login único dos empregados na função de caixa.

Para Jair, que também é vice-presidente da Fenae, o mecanismo “derruba” o sistema quando termina a jornada do empregado, evitando o trabalho gratuito. “No caso dos caixas, devido ao Sisag, as operações não são interrompidas. É como se o login único não existisse para eles”, diz.

Os representantes dos empregados reivindicaram também que não haja desfalque no número de trabalhadores das agências em funcionamento para a abertura de novas unidades. A luta, nesse caso, é para que não ocorram inaugurações sem o número adequado de bancários. Outras reivindicações foram o pagamento das horas extras, o fim do assédio moral e das ameaças de descomissionamento.

“Destacamos ainda a questão da segurança como tema. No Distrito Federal, por exemplo, há legislação específica para a instalação de biombos nas agências. Isso já está na minuta de reivindicações aprovada no Conecef. O nosso objetivo é reforçar esse aspecto no fórum e alcançar avanços para garantir aos empregados e usuários do banco mais segurança”, afirma a diretora da Contraf-CUT, Fabiana Uehara. Ela propôs inclusive uma visita à uma agência protótipo em Brasília no próximo encontro do fórum para fomentar a discussão.

As próximas reuniões do fórum paritário foram marcadas para os dias 17 de dezembro deste ano e 21 de janeiro de 2014.

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