Entidades realizam ato em defesa da Caixa nesta quinta em todo o Brasil

Manifestações são contra ameaças de privatização do banco público

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Fenae, as Apcefs, as federações e sindicatos dos bancários e outras entidades do movimento dos trabalhadores e da sociedade civil realizam nesta quinta-feira 16, em várias capitais, atos em defesa da Caixa Econômica Federal. O objetivo é reforçar a mobilização dos empregados pelo fortalecimento da empresa diante das ameaças de privatização da empresa que surgiram na campanha eleitoral.

Em Brasília (DF), o ato será realizado a partir das 12h, em frente ao prédio da Matriz I. No Rio de Janeiro (RJ), vai ocorrer na unidade do Edifício Almirante Barroso, no centro da cidade. Na capital paulista, as ações estão ocorrendo diariamente e serão reforçadas nesta quinta-feira. Já em Fortaleza (CE), a concentração será na agência da Praça do Ferreira. Nesta terça-feira (14), houve mobilização em Juiz de Fora (MG).

Em declarações recentes, o especulador Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo FHC e “nomeado” ministro da Fazenda por Aécio Neves, defendeu a redução da atuação dos bancos públicos, sinalizando com a privatização. “Penso que os bancos públicos precisam ser administrados por padrões muito mais rígidos. Provavelmente vai chegar um ponto em que talvez não tenham tantas funções. Não sei muito bem o que vai sobrar no final da linha. Talvez não muito”, disse em entrevista ao Instituto Liberal.

Confira aqui a declaração.

“A sociedade brasileira não pode permitir esse retrocesso à década neoliberal dos tucanos e abrir mão dos bancos públicos, cuja importância para o desenvolvimento econômico e social do país tornaram-se mais evidentes do que nunca a partir da crise internacional de 2008, provocada pela irresponsabilidade do mercado financeiro a que Armínio Fraga representa”, rebate Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“A Caixa é um patrimônio do povo brasileiro, protagonista na construção de um país mais justo e democrático que começou com Lula e continua com Dilma Rousseff. Por isso, é preciso repudiar qualquer proposta que represente uma ameaça concreta ao futuro do país, do banco e dos seus 100 mil empregados”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Ele acrescenta: “A atuação da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES, do BNB e do Banco da Amazônia foi fundamental para os avanços da última década, como a recente saída do Mapa Mundial da Fome da ONU”.

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