Em Dia Nacional de Mobilização, bancários de Catanduva reforçam luta em defesa Caixa e demais bancos públicos

O Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, juntamente com trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, realizou nesta quarta-feira (27) mais um Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos para defender o patrimônio dos brasileiros contra o enfraquecimento destas importantes instituições e exigir a valorização dos bancários.

Aliada à data, e para reforçar a Campanha em favor dessas instituições, o Sindicato iniciou uma série de reuniões nas agências da Caixa lotadas em sua base territorial para debater a importância do banco público e seu caráter social, a conjuntura política e econômica do país, com destaque para os prejuízos das reformas trabalhista e previdenciária, e para dialogar com os bancários sobre a importância da união dos trabalhadores na luta contra a retirada de direitos promovida pelo governo Temer.

As atividades tiveram início no dia 25 na agência 14 de Abril, em Catanduva. Na terça-feira (26), a reunião ocorreu na unidade de Novo Horizonte. Nesta quarta foi a vez da agência Monsenhor Albino (Catanduva).

A agenda, que segue até o mês de Outubro, ainda conta com visita à unidade Centro (Catanduva) e aos muncípios de Borborema, Ibitinga, Itápolis, José Bonifácio, Monte Alto, Pindorama, Potirendaba, Santa Adélia, Santa Ernestina e Urupês.

Para o secretário de Imprensa e Comunicação do sindicato Antônio Júlio Gonçalves Neto (Tony), esse tipo de contato é fundamental para fortalecer o canal de comunicação entre os bancários e seus representantes e, sobretudo, a luta dos trabalhadores. “Ressaltamos a importância da mobilização da categoria para tentar barrar as contrarreformas de Temer, que ameaçam a retirada de direitos da classe trabalhadora. A direção da Caixa vem mostrando cada vez mais descaso com os seus empregados. Falamos das muitas mudanças internas que estão acontecendo e a necessidade dessas informações chegarem ao sindicato.”

Os bancários também estão tendo a chance de esclarecerem suas dúvidas quanto à Campanha Nacional deste ano. “Em 2016, pela primeira vez, uma convenção coletiva foi firmada pelos bancários com vigência de dois anos. Essa situação abre uma oportunidade para a categoria no processo de negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, destaca Tony.

Outra questão abordada foi à luta em defesa dos bancos públicos, fundamentais para a soberania nacional e o desenvolvimento econômico e social do país, e que estão na mira dos planos de privatização do governo.
 
“A defesa dos bancos públicos tem de ser feita por toda a população brasileira, sobretudo, pelos menos favorecidos, os principais prejudicados com este retrocesso. “Vamos construir novos caminhos, mas é fundamental a unidade de todos os trabalhadores. Estamos sob ataque e precisamos resistir”, defendeu o diretor.

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