Eleição da Previ começa na sexta-feira 16. Contraf-CUT apoia a Chapa 4

A Chapa 4 é encabeçada por Wagner Nascimento e Célia Larichia

Começa nesta sexta-feira 16, e vai até 28 de maio, a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Quatro chapas disputam a eleição. A Contraf-CUT apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.

A Chapa 4 tem como candidato a Diretor de Administração Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e como candidata à Diretoria de Planejamento a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia. Wagner é participante do Previ Futuro e Célia do Plano 1.

Conheça aqui a Chapa 4 e suas propostas e saiba por que ela tem o apoio da Contraf-CUT. E veja a seguir o posicionamento da chapa sobre os temas mais importantes em discussão na campanha.

Rentabilidade da Previ é maior nos dois planos

Qualquer que seja o comparativo de indicadores que se faça, a rentabilidade dos dois planos de benefícios da Previ ganha com folga.

O Plano 1 saiu de uma situação deficitária em 2001 para um período de superávits anuais recorrentes. A partir de 2006, os associados utilizaram quase R$ 25 bilhões de excedentes a seu favor. Contribuições foram reduzidas e depois suspensas e os benefícios, melhorados. O plano manteve a sustentabilidade no longo prazo e se tornou mais seguro, depois de três revisões seguidas das tábuas de expectativa de vida e da redução da taxa de juros atuarial em 1 ponto percentual.

De 2001 a 2013, os ativos do Plano 1 renderam 786%, bem acima da taxa atuarial de 436%. Em 13 anos, 350 pontos percentuais superiores ao mínimo necessário para manter o equilíbrio do plano.

As reservas matemáticas do Plano 1 saíram de R$ 30 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 114 bilhões ao final de 2013. Este número representa o crescimento dos compromissos da Previ para com os associados, ou seja, a totalidade dos benefícios que o Plano 1 pagará aos 115 mil associados ativos, aposentados e pensionistas, deduzidas as contribuições futuras.

No final de 2013 o Plano 1 ainda acumulava R$ 24,7 bilhões de superávit, contabilizados como Reserva de Contingência por determinação legal.

Investimentos do Previ Futuro são os mais rentáveis

Já no Previ Futuro, as aplicações renderam 761% de 1999 até o final de 2013. Veja um comparativo entre com outros investimentos entre 1999 e 2013:

Previ Futuro: 761,10%
Bolsa de Valores: 659,24%
Renda fixa (títulos públicos): 706,16%
Poupança: 235,28%

Mesmo no cenário difícil dos últimos anos, em consequência da crise financeira, os investimentos da Previ se sobressaem.

Os fundos de pensão brasileiros tiveram rentabilidade média negativa de -1,26% em 2013, segundo estudos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp). Mas o resultado da Previ foi bem melhor. Os investimentos do Previ Futuro renderam 3,66% positivos no ano passado e os do Plano 1 renderam 7,3%, também positivos. Essa rentabilidade ajudou a puxar a média dos fundos de pensão para cima, mostrando que o retorno dos demais fundos foi bem pior.

“Isso se deve basicamente a dois fatores”, explica Wagner Nascimento, que é do Conselho Consultivo do Previ Futuro. “O primeiro é que a Previ diversifica os investimentos mais que os outros fundos, com forte presença em renda variável e imóveis, enquanto as demais entidades estão muito concentradas em renda fixa, cujos títulos de longo prazo de sua carteira perderam valor em 2013.”

Gestão compartilhada e fiscalização dos associados

Outro fator que tem grande peso nessa diferença, acrescenta Wagner, é que a Previ é um dos três ou quatro fundos de pensão que têm o modelo de gestão compartilhada, com a eleição de metade dos diretores e conselheiros pelos associados. “Esse modelo, conquista do funcionalismo e das entidades sindicais e associativas, torna a gestão mais segura e imune a interferências externas, garante maior zelo nos investimentos, maior segurança nas análises de investimento, de risco e retorno.”

“A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Chapa 4 defende implantação de teto de benefícios

A Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.

“Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão”, afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.

“Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008”, acrescenta Sasseron.

Conheça todas as propostas no site www.chapa4unidadeeseguranca.com.br.

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