Deu breu na gestão de pessoas do Banco do Brasil mais uma vez

A Diretoria de Pessoas do Banco do Brasil mais uma vez usa de atropelos para dar solução de problemas que afetam a vida dos funcionários. Desta vez foi o comunicado às mulheres que estão desobrigadas de cumprir o intervalo de 15 minutos antes da jornada extraordinária, devido a anulação do julgamento feito pelo TST.

O banco informa que não voltará à situação anterior somente nas praças do Distrito Federal e nos estados do Amapá e Pará, devido liminares concedidas pela justiça do trabalho local. O banco havia modificado o ponto eletrônico das bancárias de todo o Brasil, alegando que as liminares o obrigava a cumprir a decisão em todo o território nacional.

No dia 31 de agosto, a Contraf-CUT e o Sindicato de Brasília se reuniram com o Banco do Brasil com o objetivo de discutir a medida que seria anunciada pelo BB. Os representantes dos funcionários solicitaram ao banco que adiasse a edição de algum normativo até que houvesse a discussão com as bancárias dos locais afetados.

Com a decisão de enviar comunicado às funcionárias, a Diretoria de Pessoas indicou que sua resposta foi não negociar nenhuma solução, uma vez que implantou anteriormente o intervalo em todo o país e agora faz segmentação de locais.

A diretoria de pessoas do BB não informou no comunicado se vai pagar os 15 minutos daquelas bancárias que foram obrigadas a trabalhar sem intervalo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do BB, o diretor Carlos Netto ratifica o breu instalado na gestão de pessoas do BB, conforme já denunciamos na última edição da Revista Espelho. Em plena campanha salarial, medidas como essa, que visam conflitar os trabalhadores com suas representações demonstram mais uma vez o despreparo no trato com as pessoas.

Para quem implantou o Plano de Funções com redução de salários que provocou aumento das ações judiciais no BB, cancelou férias para cobrar compensação de greve, transformou a diretoria de pessoas numa fábrica de inquéritos administrativos e queria transformar em fraude se o funcionário não saíssem ou entrasse no banco em cinco minutos, nada mais é surpresa.

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