Cresce adesão dos bancários no segundo dia de greve em campina Grande

A greve nacional dos bancários entrou em seu segundo dia nesta sexta 25 com a paralisação de agências e concentrações de bancos públicos e privados por todo o país. Em Campina Grande e nas outras 18 cidades que integram a base de atuação de nosso Sindicato a adesão é forte e crescente.

O balanço da manhã registrou a adesão de quase 100% das agências fechadas, superando o primeiro dia de greve. Apenas uma agência do Banco do Brasil da cidade de Cuité e outra na cidade de Pocinhos continuam funcionando. Nos demais municípios do compartimento da Borborema a greve continua forte.

Brasil

Também estão em greve trabalhadores de todos os estados, das capitais e de diversas cidades do interior. Segundo levantamento feito pela Contraf-CUT, até as 20h na quinta 24, foram 2.881 agências fechadas, além de centros administrativos.

Assembléia

A decisão de greve por tempo indeterminado foi tomada na noite de quarta-feira 23 em assembléia que reuniu cerca de 2 mil trabalhadores no auditório do Sindicato. Durante o movimento grevista a categoria se reunirá diariamente, sempre as 17h, em assembleia de avaliação do movimento.

Justiça nega pedido de interdito ao Bradesco

O Bradesco entrou com ação processória junto à Justiça Trabalhista da Paraíba para tentar impedir o Sindicato de Campina Grande, de realizar atividades em suas instalações durante a Campanha Salarial.

O banco alegou que, supostamente, bancários e clientes estariam impossibilitados de entrar ou sair de agências e que o patrimônio do banco estaria ameaçado pela atuação dos dirigentes sindicais durante as atividades de mobilização. Mas o pedido de liminar foi negado e a justificativa do juiz da 3ª Vara do Trabalho, foi que não havia nenhuma prova nos autos que justificasse o pedido do banco.

A decisão comprova o que vários juristas defendem: a constitucionalidade do direito de greve deve prevalecer contra os interditos. Em vez de os bancos gastarem dinheiro para tentar impedir que os bancários exerçam seus direitos constitucionais, deveriam canalizar seus esforços para resolver a campanha na mesa de negociação, apresentando proposta que atenda às reivindicações da categoria.

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