Contraf-CUT se reúne com bancários do BB do Paraguai

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão auxiliar da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) da relação com os funcionários e com o banco, se reuniu no dia 21 de novembro com os bancários da agência do Banco do Brasil em Assunção, capital do Paraguai. O objetivo foi o de ressaltar a importância da organização dos trabalhadores do BB nos diversos países onde o banco atua.

No Paraguai as bancárias e bancários são organizados por empresa e o sindicato é específico dos funcionários do BB. O banco atua no país com foco no atendimento a empresas de médio e grande porte e conta com mais de 30 funcionários, sendo que vários deles tem mais de 20 anos de banco.

Com a saída de alguns funcionários, a Rede Sindical Internacional do BB propôs uma reunião no Paraguai para incentivar mais bancários a se juntarem ao sindicato local.

Na reunião, foi proposto que a Comissão de Empresa levasse ao Brasil a necessidade de maior interação entre os funcionários dos diversos países e o acesso a programas do banco existentes no Brasil, como, por exemplo, os cursos e treinamentos da universidade corporativa do BB. Outro ponto que já consta da pauta de reivindicações do Brasil é o pagamento da PLR a todos os funcionários do Paraguai.

Para o coordenador da CEBB, Wagner Nascimento, o fortalecimento do sindicato no Paraguai é importante para a manutenção das relações de trabalho e dos direitos assegurados no acordo coletivo. “Quanto mais bancárias e bancários se filiarem ao sindicato local, melhor será para cada um deles e para o conjunto”, disse.

“Após a visita ao Paraguai, encaminhamos ao Banco do Brasil as reivindicações do pessoal do Paraguai”, informou Wagner Nascimento, que também coordena a Rede Sindical Internacional do BB.

“A representação sindical no Brasil é bastante forte e organizada. Conquistamos muitos direitos por meio de lutas intensas no decorrer de nossa história. Tanto no que diz respeito à categoria como um todo, quanto em relação a direitos específicos em cada um dos bancos, como é o caso do BB”, destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, que também participou da reunião. “Muitos destes direitos podem ser transpostos para bancários de outros países. Por isso é importante a integração com os funcionários não apenas de Assunção, mas de todo mundo”, completou.

Para a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Cris Santos, que integrou a delegação do Brasil, a visita aos colegas paraguaios foi um primeiro passo no caminho de um processo de intercâmbio de experiências entre os trabalhadores do Banco do Brasil espalhados pelo mundo e em especial pela América Latina.

“Na chegada já nos sentimos em casa, pela recepção dos colegas e pelo ambiente, tão familiar a todos nós. Fica a certeza de que quanto mais unidos estivermos, mais fortalecidos estaremos para enfrentar os desafios que nos forem colocados”, disse.

História
Nas instalações da nova agência Corporate do BB estão preservados documentos e objetos históricos do BB no Paraguai, como fotos da inauguração da primeira agência naquele país e o livro caixa da agência, de 1941. A agência do Banco do Brasil em Assunção, inaugurada em 1941, foi a primeira agência de um banco brasileiro no exterior.

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