Contraf-CUT reúne Coletivo Nacional de Segurança Bancária no dia 14

A Contraf-CUT divulgou comunicado, chamando os representantes das federações de bancários para que participem da reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, a ser realizada no próximo dia 14 (segunda-feira), às 14 horas, na sede da Confederação, que fica nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília (EQS 314/315 – Bloco A – Asa Sul).

Um dos objetivos é preparar a participação da Contraf-CUT na 84ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), que ocorre nos dois dias seguintes, em Brasília. Estarão em julgamento mais de 400 processos movidos contra bancos e empresas de vigilância e transporte de valores, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas de segurança.

“Também vamos avaliar as mediações da Procuradoria-Geral do Ministério Público do Trabalho entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), a Contraf-CUT e a Febraban sobre os problemas no transporte de valores”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional, Ademir Wiederkehr. Na próxima quarta-feira, dia 10, haverá nova reunião entre as partes para discutir o abastecimento de caixas eletrônicos, as operações de embarque e desembarque de carros-fortes, o transporte ilegal de numerário por bancários e a falta de dois vigilantes no horário de almoço em muitas agências.

“Além disso, vamos fazer um balanço das atividades do Coletivo Nacional em 2009 e planejar a atuação em 2010, com a visão de proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes e travar o número de mortos, feridos e traumatizados por causa dos ataques a bancos”, destaca o dirigente sindical.

Aos bancos não faltam recursos financeiros para enfrentar a onda de violência. “Se os cinco maiores bancos do país gastaram R$ 1 bilhão nos primeiros nove meses do ano com a remuneração de um punhado de executivos, como mostrou ontem o jornal Valor Econômico, nada justifica o descaso em fazer mais investimentos para melhorar as condições de segurança dos estabelecimentos”, compara.

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