Contraf-CUT presta solidariedade aos bancários demitidos na Argentina

A Contraf-CUT enviou, nesta quarta-feira (9), uma carta ao Sindicato Nacional dos Bancários da Argentina (Lá Bancária) para prestar solidariedade aos 47 trabalhadores bancários injustificadamente demitidos pelo Banco Central da República Argentina e os sete trabalhadores pelo Banco da Província de Buenos Aires.

O documento conta também com o manifesto de repúdio às “ações do Governo Macri, que não se limitam a uma política de ajuste do papel do Estado, especialmente no Setor Financeiro, mas ainda atacam os direitos da população”. “Um exemplo é o Protocolo de Securidad, que visa acabar com protestos e manifestações, por meio de força militar, que em última instância permite até a utilização de armas de fogo contra os manifestantes”, diz um trecho da carta assinada pelo presidente da Contaf-CUT, Roberto von der Osten, e pelo secretário de Relações Internacionais, Maria Raia.

Leia a carta na íntegra:

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) expressa solidariedade aos trabalhadores bancários injustificadamente demitidos: 47 pelo Banco Central da República Argentina e sete trabalhadores pelo Banco da Província de Buenos Aires.

A Contraf-CUT também repudia as ações do Governo Macri, que não se limitam a uma política de ajuste do papel do Estado, especialmente no Setor Financeiro, mas ainda atacam os direitos da população.

Um exemplo é o Protocolo de Securidad, que visa acabar com protestos e manifestações, por meio de força militar, que em última instância permite até a utilização de armas de fogo contra os manifestantes.

A primeira vítima dessa afronta aos direitos de ir e vir da população, Sergio Palazzo, Secretario General Nacional da Asociación Bancaria, tem todo apoio da Confederação. Em primeiro de março, manifestação, liderada pelo dirigente sindical, tentava chegar ao Congresso, no momento que o presidente Mauricio Macri inaugurava as sessões legislativas, quando foi brutalmente impedida. Mesmo depois de ter previamente combinado seu trajeto com a polícia.

Como filiados à UNI Sindicato Global, federação sindical internacional que agrupa trabalhadores e as trabalhadoras do setor de serviços, seus mais de 20 milhões de membros e mais de 900 sindicatos filiados, e em nome de todos os trabalhadores, esperamos a reincorporação destes trabalhadores em suas funções.

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