A Contraf-CUT lançou nesta quarta-feira (10) edição especial do Análise, jornal voltado aos trabalhadores do HSBC. O material mostra que os protestos por todo o Brasil no Dia Nacional de Paralisação em Defesa do Emprego conseguiu que o banco marcasse reunião com dirigentes sindicais para esclarecer a situação no Brasil.
Os atos de ontem ganharam mais importância após a notícia sobre a venda do HSBC, que pode resultar em milhares de demissões no País, publicada em diversos jornais de notícias. Ao anunciar que o HSBC encerrará suas atividades no Brasil e na Turquia, até o dia 31 de dezembro de 2016, a imprensa informou que o banco inglês reduzirá em 50 mil o número de trabalhadores em suas agências espalhadas pelo mundo. O banco alega, no entanto, que as palavras de seu presidente-executivo, Stuart Gulliver, teriam sido “distorcidas”.
Para Roberto von der Osten, presidente da Confederação, “não cabe à Contraf-CUT interferir em questões relativas à venda, incorporação ou fusão de bancos – isto é um assunto que diz respeito às regras do sistema financeiro brasileiro”. Segundo Roberto, “cabe à Contraf-CUT, suas federações e seus sindicatos, lutarem pela manutenção do emprego dos trabalhadores, defender os direitos e garantir que nosso emprego seja decente.”
O jornal mostra ainda a manifestação feita em frente à sede do Banco Central, em São Paulo, no final de maio, a audiência pública realizada na semana passada, na Assembleia Legislativa do Paraná – para debater a defesa ao emprego na instituição -, e as reuniões de dirigentes sindicais com executivos do Cade e do BC, em Brasília.
