Contraf-CUT garante direitos da CCT dos bancários para trabalhadores da Pan Serv

Após mobilização e negociação da Contraf-CUT, mais 1.400 funcionários da Pan Serv, empresa do banco Pan, passam a ser registrados como bancários, com todos os direitos assegurados à categoria. O anúncio foi feito pela Pan Serv, nesta terça-feira (23), durante reunião com a Contraf-CUT, em São Paulo. A empresa, representada pelo diretor de RH, Wilson Cunha, também informou que fará a implantação do ponto eletrônico nos locais de trabalho.

A mudança de categoria representa grandes ganhos para os trabalhadores. O piso salarial, com média anterior de R$900 salta para R$1.802,48. Assim como o vale-refeição, que era de pouco mais de R$10, passa para R$ 29,64 por dia. A cesta alimentação que não chegava a R$ 150 em muitas cidades, aumentará para R$ 491,52. Sem contar a conquista da PLR e todos os outros direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

Quanto ao ponto, a Pan Serv quer um acordo com os sindicatos para reconhecer o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho. Além disso, esses trabalhadores passarão a ter jornada de trabalho de 6 horas.

“A entrada destes funcionários para a categoria bancária tem dois aspectos positivos, estende para 1.400 famílias toda a nossa convenção coletiva, com todos os nossos direitos e salários, e ainda traz para dentro da Contraf-CUT mais trabalhadores atuantes na construção e fortalecimento do ramo financeiro”, avalia Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

“É uma conquista justa, legítima e importante no processo de consolidação do próprio ramo financeiro. Nós queremos que todos que exercem o trabalho de bancário tenham os mesmos direitos. É um grande avanço, a exemplo do que já fizemos no Bradesco com a Finasa, e na Finaustria, do Itaú. Um trabalho de construção da identidade bancária”, afirma Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT.

A Contraf-CUT lembra que os sindicatos farão assembleias em todo o país para apreciação da proposta. “No total 1.700 trabalhadores serão beneficiados, já que 300 em São Paulo tiveram os direitos garantidos anteriormente. É uma grande conquista para todos”, conclui Jair Alves, diretor da Contraf-CUT.⁠⁠⁠⁠

 

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