Contraf-CUT e Fenaban renovaram instrumento de prevenção e combate ao assédio moral

A Contraf-CUT, federações e sindicatos renovaram com a Fenaban, nesta segunda-feira (7), em São Paulo, na sede da entidade patronal, o instrumento de prevenção e combate ao assédio moral, previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

“O instrumento completou cinco anos de existência e consideramos esta experiência uma grande conquista da categoria bancária, mas queremos mudanças e aprimoramento, para que de fato consigamos melhorar os ambientes de trabalho e banir o assédio moral da nossa vida” afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

O instrumento, que foi conquista da campanha nacional dos bancários de 2010 e que, a partir de janeiro de 2011, foi implementado pela maioria dos bancos e dos sindicatos da base da Contraf-CUT, tem passado por um amplo processo de debates e negociações com a Fenaban, e vem sendo aprimorado a cada ano.

O prazo inicial para a resposta dos bancos em casos de assédio moral, que antes era de 60 dias, foi reduzido para os atuais 45, depois do processo de negociação com os bancos.

“Essa redução foi muito importante para fortalecer o instrumento, pois temos o entendimento que quanto mais rápida vier a solução para casos de assédio moral, melhor para o ambiente de trabalho e para a saúde dos trabalhadores”, explica Walcir Previtale, secretário nacional de saúde da trabalhadora e do trabalhador da Contraf-CUT.

Desde a implementação do programa, mais de 2500 denúncias já foram registradas e resolvidas de comum acordo entre sindicatos e bancos, revelando que os problemas relacionados ao assédio moral no trabalho existem e que precisam ser tradados com muito cuidado, seriedade e envolvendo todas as partes, ou seja, os bancos, os sindicatos e os trabalhadores.

“O programa que assinamos em 2011 com a Fenaban, pela primeira vez, garante para os trabalhadores uma ação concreta de intervenção em casos de assédio moral relacionado ao trabalho”, reforça Walcir Previtale.

A mesa de negociação que propõe melhorias no instrumento de combate ao assédio moral continua em 2016, com calendário a ser definido entre a Contraf-CUT e Fenaban.

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