Contra reestruturação, oito agênciasdo BB paralisam em Campinas

Os funcionários de oito agências do Banco do Brasil em Campinas cruzaram os nesta hoje (15) até às 12h em protesto contra as sucessivas reestruturações promovidas sem discussão alguma com os sindicatos. Durante a paralisação nas agências Taquaral, Paula Bueno, Bonfim, Anhanguera, Amoreiras, Dr. Quirino, Glicério e Carlos Gomes, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região distribuíram carta aberta.

A mais recente reestruturação data de 7 de janeiro passado, quando a diretoria do BB anunciou mudanças na Visin (Vice-Presidência de Serviços de Infraestrutura), envolvendo as principais localidades onde já existem os grandes centros de serviços e logística e, praticamente, todos os locais com plataformas PSO. E mais: anunciou que seriam criados diversos cargos e haveria movimentação de pessoal em várias localidades.

Na ocasião, os sindicatos exigiram prorrogação do prazo de implantação, programada para janeiro passado, e garantias efetivas de realocação de pessoal, sem redução do quadro e salários. Apesar de assumir compromisso, a diretoria do BB não cumpriu nada que assegurou aos sindicatos.

Por exemplo, a permanência de caixas nas unidades de PSO não aconteceu; na verdade, foram transferidos para as agências. Resultado: os caixas executivos foram duramente prejudicados, com redução salarial em função do corte da gratificação.  Sem falar que o BB ainda não pagou a Verba de Caráter Pessoal (VCP), garantida pelo período de quatro meses. Outra grave situação: ao centralizar os serviços, vários funcionários foram obrigados a se transferirem para outras cidades diante do corte de funções. E isso não é tudo. O BB não forneceu a planilha completa com todos os cargos cortados e as cidades envolvidas e, mais recentemente, cortou 2.500 postos efetivos no país.

Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, a postura da diretoria do BB é preocupante. “Ao não cumprir compromisso negociado com os sindicatos, a diretoria do Banco perde credibilidade dentro dos locais de trabalho e na mesa de negociação. No lugar de avanço, retrocesso”.

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