Comissão Parlamentar vai apurar impactos do fechamento de agências no Banco do Brasil

O deputado estadual Gilberto Palmares (PT), que participou da manifestação dos bancários em Copacabana, na quarta-feira. 1º de fevereiro, contra a reestruturação no Banco do Brasil, anunciou a criação de uma Comissão Especial na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para avaliar os impactos econômicos e sociais do fechamento de agências de bancos públicos no Estado do Rio de Janeiro. O parlamentar lembra que já conseguiu 41 assinaturas para a criação da comissão, que terá 120 dias para a conclusão do levantamento.

Na mesma data do protesto, o banco começou a descomissionar vários funcionários, que estão indignados com a postura arbitrária do BB. O Sindicato denuncia que o desmonte imposto pela direção do banco é parte do projeto do governo Michel Temer para privatizar empresas públicas e estatais. Na manifestação realizada pela categoria nas unidades do Lido e do Leme, que possuem uma ampla maioria de clientes idosos, os sindicalistas distribuíram uma carta à população, que ficou indignada com a notícia do fechamento das duas agências e de um total de 40 unidades em todo o Município do Rio de Janeiro.

 

Caos nas agências

Na agência Lido, os sindicalistas encontraram um verdadeiro caos: a unidade não tem porta-giratória, colocando em risco a segurança de funcionários e clientes e está sem ar-condicionado.
"Os clientes já passam um tremendo perrengue com agências superlotadas e horas nas filas para serem atendidos. Imagine o caos que será com o fechamento de mais unidades. Está na cara que a lógica do governo é abrir espaço para o mercado privado e consolidar o projeto de privatização do banco", afirma o diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo.

 

Novos protestos

O Sindicato anunciou que vai realizar novos protestos contra a reestruturação no BB. Na Zona Sul, a direção do BB vai fechar também a unidade da Almirante Gonçalves, também em Copacabana, além das duas agências do Flamengo e uma na Urca. Serão atingidos também os bairros de Laranjeiras e Gávea. Na Barra da Tijuca e Recreio, serão cinco unidades fechadas. O primeiro ato público das caravanas do Sindicato realizadas este ano ocorreu justamente na agência "centro" da Barra da Tijuca.

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