Começa a coleta de dados do Mapa da Diversidade

Começou nesta quarta-feira, dia 9, a coleta de dados para a elaboração do Mapa da Diversidade, ação realizada pela Febraban em resposta a antigas reivindicações dos trabalhadores bancários e de outros setores da sociedade.

A Contraf-CUT, que participou desde o início das discussões sobre a pesquisa, recomenda aos sindicatos filiados que fiquem atentos e incentivem a participação dos bancários. Para auxiliar nesse trabalho, a confederação está divulgando, na área de Downloads de seu site, um boletim esclarecendo os bancários sobre a pesquisa e sua importância.

Os questionários estão disponíveis no site www.febraban-diversidade.org.br e devem ser respondidos pelos bancários até o dia 24 de maio. “A participação de todos é fundamental para que tenhamos o quadro mais realista possível da situação do setor bancário no que diz respeito à diversidade”, salienta Arlene Montanari, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e representante da entidade nos debates sobre o Mapa.

O sigilo dos dados está garantido pela metodologia adotada na pesquisa, que conta com assessoria técnica do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desiguladades (CEERT). As respostas individuais serão enviadas diretamente à Febraban, onde serão trabalhadas os bancos só terão acesso aos dados consolidados, que não identificam individualmente os bancários, evitando possíveis represálias por parte dos gestores e garantindo a segurança dos trabalhadores.

Ações e metas

O Mapa da Diversidade é o primeiro passo do Programa Valorização da Diversidade no Setor Bancário, criado pela Febraban. Com os dados obtidos, bancos, Ministério Público e entidades sindicais terão como definir claramente ações e metas para o fim da discriminação de gênero, raça, ou contra pessoas com deficiência nos bancos, seja em termos de empregabilidade ou de possibilidade de ascensão profissional.

Para Arlene, o Mapa da Diversidade é uma grande vitória de bancários e bancárias. “Os dados certamente vão corroborar o que o movimento sindical sempre denunciou: que há discriminação dentro dos bancos tanto na contratação quanto na progressão da carreira”, afirma. “A metodologia da pesquisa foi toda debatida por nós e tem tudo para funcionar bem, conseguindo dados bastante precisos e protegendo os trabalhadores de possíveis represálias. Agora, os sindicalistas precisam ficar atentos, fiscalizar o processo e incentivar a participação dos bancários”, ressalta Arlene.

A pesquisa está sendo conduzida pela Febraban, com assessoria do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desiguladades (CEERT) e apoio técnico da Contraf-CUT, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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