Categoria repudia proposta insuficiente da Fenaban com mais um ato em BH

Após os bancos apresentarem, novamente, uma proposta insuficiente à categoria, bancárias e bancários de BH e região foram às ruas e realizaram, nesta quarta-feira, 22, um ato em frente ao prédio do Banco do Brasil da rua Guarani, na região central da capital mineira.

Os trabalhadores manifestaram seu repúdio à tentativa da Fenaban de retirar direitos conquistados da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Eles deixaram claro que os bancos podem apresentar uma proposta decente diante dos lucros bilionários que crescem, ano a ano, graças ao esforço diário de bancárias e bancários.

Durante o ato, que contou com forte adesão dos funcionários do prédio do BB, a categoria também reforçou a importância de defender os bancos públicos e combater as ameaças feitas pelo governo Temer aos planos de saúde dos trabalhadores destas instituições.

Outro importante ponto abordado foi a misoginia dos bancos, manifestada pela intenção de acabar com a PLR integral para bancárias que tiram licença-maternidade. De acordo com a proposta da Fenaban, elas passariam a receber apenas o valor proporcional ao período trabalhado.

“Os banqueiros resolveram implantar um novo método de controle de natalidade, cortando a renda da mulher que estiver em licença-maternidade. Parece piada, mas infelizmente não é. Isso é a demonstração da ganância do setor que mais lucra no Brasil”, afirmou Rogério Tavares, que é funcionário do BB e diretor da Fetrafi-MG/CUT.

Nesta quarta-feira, em São Paulo, ocorrem as mesas específicas de negociação com a CAIXA e o Banco do Brasil. Os representantes dos trabalhadores cobram respeito às conquistas dos acordos aditivos. Já nesta quinta-feira, 23, será retomada a negociação com a Fenaban sobre a CCT da categoria.

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