Caixa lucra R$ 7,156 bilhões e fecha 3.219 postos de trabalho devido ao PAA

Mesmo com o lucro de R$ 7,156 bilhões, crescimento de 0,9% em relação ao exercício de 2014, a Caixa fechou 3.219 postos de trabalho, devido ao Plano de Apoio à Aposentadoria (P.A.A.), implementado pelo banco.

Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação e funcionário da Caixa, lembrou que o lucro foi gerado pelo esforço dos empregados. “Os números mostram que a Caixa tem condições de repor os postos de trabalho fechados e ainda aumentar as contratações.”

O número de empregados efetivos da Caixa, em dezembro de 2015, foi de 97.458. Nos últimos 12 meses foram abertas 13 agências e 28 postos de atendimento, enquanto foram fechados 3.790 postos de correspondentes bancários, para um total de 14.421 unidades.

O resultado anual foi impulsionado pelas receitas de crédito que totalizaram em R$ 86,6 bilhões e cresceram em 30,5%, seguido do resultado com TVM* e instrumentos derivativos em R$ 43,7 bilhões e com alta expressiva de R$ 45% em doze meses. O Patrimônio Líquido totalizou em R$ 62,7 bilhões, com alta de 1%, permitindo uma rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 11,44% (variação de -3,79 p.p., em relação a 2014).

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 11,9% em doze meses (acima do saldo de crédito do sistema financeiro que cresceu 6,6% em 12 meses até dez/15), atingindo um montante de R$ 679,5 bilhões. A carteira comercial pessoa física cresceu 9,8% em relação a dezembro de 2014, totalizando em R$ 103,2 bilhões. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 96,2 bilhões, mantendo-se estável em doze meses. O crédito habitacional alcançou R$ 384,2 bilhões, com crescimento de 13,0%. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias de 3,55% apresentou alta de 1,0 p.p. no período. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (P.C.L.D.) cresceram bem acima do crescimento da carteira de crédito, chegando a R$ 19,7 bilhões (alta de 49,4%), limitando a realização de lucro líquido mais expressivo.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 12,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal cresceram 10,5%, permitindo que as receitas de serviços e tarifas cobrissem 104,85% das despesas de pessoal no ano (+1,88 p.p).

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