BRB não avança nas propostas e age com desrespeito nas negociações

Diretor do banco fez comentários desrespeitosos contra os funcionários

Consolidando a postura intransigente e desrespeitosa demonstrada ao longo das negociações, este é o resultado do processo com o BRB. De 66 cláusulas da pauta específica, o banco acatou somente duas: uma que concede isenção de 10 dias no cheque especial para os funcionários, prática corriqueira com os clientes, e outra que isenta os funcionários de ressarcimento de bens da instituição financeira em caso de assaltos, tais como computadores, calculadores, entre outros.

“Essa proposta, ou ausência dela, só pode ser qualificada de zombaria, irresponsabilidade e cinismo”, afirma o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

O BRB afirmou ainda que não tem nova negociação em vista, sugerindo ser esta a posição final da instituição, ao que o Sindicato respondeu que não haveria outro caminho senão intensificar a mobilização para uma greve forte.

O Sindicato ainda se colocou à disposição para, caso o BRB resolva apresentar uma proposta, continuar o processo negocial.

Sobre a possibilidade de nova negociação, o Sindicato cobrou a presença da diretoria do banco, especialmente do presidente, da diretora de Gestão de Pessoas e do diretor Financeiro, Carlos Raposo, que, segundo denúncias recebidas pelo Sindicato, em reunião ocorrida na sexta-feira (25), num ataque de histeria, teceu comentários desrespeitosos contra o banco, contra os trabalhadores e contra o processo negocial.

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