Bradesco se recusa a emitir CAT para vítimas de assalto em PE

(Recife) Diretores do Sindicato de Pernambuco visitaram nesta segunda, 12, a agência de Barreiros. Na sexta passada, 9, houve tiroteio. Dois vigilantes foram baleados. Um deles morreu, e o outro foi salvo pelo colete à prova de balas.

Na agência, os funcionários continuam tensos. É o segundo assalto em seis meses. A unidade não tem porta com detector de metais. Procurado pelo Sindicato, o banco afirmou que, em 15 ou 20 dias, a porta será instalada.

Mas se recusa a emitir CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho. Justifica-se dizendo que o bancário que desejar tratamento psicológico, é só entrar em contato com o banco que, mesmo o seguro não cobrindo, o atendimento será garantido. Que se diga:

1º – A assistência psicológica não exclui a necessidade da CAT. O documento é exigência da lei para acidentes de trabalho, ainda que não haja sintomas evidentes. Até por que os sintomas dos transtornos pós-traumáticos só se manifestam algum tempo depois. E a CAT é uma garantia para o trabalhador buscar seus direitos no INSS.

2º – A assistência psicológica deve ser prestada sem que, para isso, o bancário tenha que pedir autorização ao banco. “Existe muita pressão, e muitos ficam com medo de se expor”, afirma Leonardo Espíndola, secretário de Finanças do Sindicato e representante do Nordeste na Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco.

3º – Além da porta com detector de metais, o Sindicato cobra a instalação de câmeras, e outros equipamentos exigidos por lei.

Fonte: Seec PE

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