Banqueiros não apresentam nada e bancários preparam greve

(São Paulo) Quebrando o compromisso anterior de apresentar proposta econômica, mais uma vez os representantes dos bancos apareceram de mãos vazias na negociação que aconteceu nesta quinta-feira. Não houve proposta de índice, nem de PLR, de nada.

“Desde o começo houve o compromisso de apresentar resultados a cada tema negociado. Esse compromisso foi quebrado e deixamos clara nossa insatisfação”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT. “O caminho agora é aumentar cada vez mais a mobilização para convencer os banqueiros a pagar aumento real, PLR melhor, aumentar os pisos salariais e aceitarem uma nova conquista para a categoria”, conclui.

Para aumentar a mobilização, o Comando Nacional dos Bancários, que inclui representantes da Contraf, das federações e dos sindicatos, por unanimidade, aprovou calendário que prevê realização de plenária nacional com representantes de todos os sindicatos em São Paulo, no dia 25, assembléias por todo o país no dia 27 e paralisação nacional de 24h no próximo dia 28. Entre os dias 21 e 26, os sindicatos devem intensificar as manifestações, com paralisações em todos os bancos. No dia 27, as atividades devem se concentrar nos bancos públicos.

“Mudamos o formato e nos empenhamos ao máximo para que as negociações tivessem resultados concretos, mas parece que as direções dos bancos públicos e privados não estão interessadas em negociar com seriedade. Por isso temos de aumentar a mobilização e preparar a categoria para a greve. Essa, parece, é a única linguagem que entendem”, afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.

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