Bangu também não se curva ao assédio moral e às demissões no Itaú

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou, na quarta-feira (9), protestos em três agências do Itaú e uma da Taií, em Bangu, na Zona Oeste, contra as demissões e o assédio moral. Nessa região, os gestores têm sido implacáveis na prática do assédio moral e nas demissões imotivadas. De lá, partiram recentemente inúmeras denúncias de atitudes cruéis desses gestores, que pressionam os bancários para o cumprimento de metas inatingíveis. Vários dirigentes sindicais participaram dos atos, que contaram com a adesão de bancários e clientes.

Mais uma vez, o Sindicato denunciou publicamente a demissão do agente comercial Marcos dos Santos Silva, 26 anos, estudante de administração de empresas. Ele estava no banco há sete meses. Por ser afro-descendente e portador de necessidades especiais (prótese no pé esquerdo), foi dispensado depois de usado para compor a estatística “politicamente correta” do banco. Foi admitido na cota dos 5% de portadores de necessidades especiais que a lei exige das empresas com mais de mil empregados. Mas, em seguida, foi posto na rua sob a alegação de “baixa produtividade”.

Exploração – “Por conta da ganância embutida no programa Agir (Ação Gerencial Itaú de Resultados), a diretoria do banco quer escravizar os empregados. E sempre há gestores dispostos a fazer o trabalho sujo, da forma mais abjeta que se possa imaginar”, denuncia a diretora de Imprensa do Sindicato, Vera Luíza Xavier.

O Sindicato não vai ficar calado diante dos desmandos de gestores como Wagner Dionísio e seu imediato, Cesar Ribeiro, que, segundo as denúncias dos bancários, têm prazer em abaixar a auto-estima dos funcionários, levando-os até o adoecimento.

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