Bancos lideram lista de queixas de clientes no Procon do Espírito Santo

Um balanço realizado pelo Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do Espírito Santo (Procon-ES) contabilizou, só em 2014, quase 55 mil reclamações de consumidores insatisfeitos com alguns produtos ou serviços. Em primeiro lugar, segundo o órgão, aparecem as reclamações referentes aos bancos, que somam 6.650 registros de insatisfação com relação a algum serviço.

De acordo com o diretor jurídico do Procon estadual, Igor Brito, cobranças indevidas, falta de informação em contratos e produtos viciados estão entre as principais reclamações feitas este ano. Depois dos bancos, aparecem os cartões de crédito, com 5.185 reclamações. Em seguida, vem Telefonia Fixa e, depois, a Telefonia Celular, com 4.349 e 4.227 reclamações, respectivamente. Em quinto lugar, aparecem as reclamações referente a aparelhos de telefone, que foram 2.897.

Segundo o diretor, as queixas em relação aos serviços bancários evidenciam o cenário de endividamento em que vivem os capixabas. Os serviços financeiros, como atividade mais reclamada pelos consumidores capixabas, indicam endividamento do consumidor. E esse é um ponto crítico, já que a economia prevista para 2015 indica que vai ser o ano do superendividamento dos consumidores, por causa da Inflação mais alta, dos juros altos e preços elevados, disse.

Além disso, Brito explica que esse endividamento também é causado pela falta de informação nos contratos, outro motivo de reclamação dos consumidores. Boa parte desses consumidores que procuram os órgãos de defesa do consumidor pedem apoio no cálculo das dívidas e na interpretação dos contratos. Significa que são pessoas que, ao contratarem crédito, não foram devidamente informadas e esclarecidas pelos agentes financeiros, o que é uma violação aos direitos de informação do consumidor, e é uma causa importante e crucial nesse endividamento das família, disse.

Também na lista das maiores reclamações as reivindicações em relação a serviços prestados por empresas de telefonia também são, na maioria dos casos, referente a questões contratuais. São em relação a serviços não contratados pelos consumidores e que são cobrados, problemas tanto na instalação como no cancelamento das linhas e, mais recentemente, aumento das reclamações com referência à qualidade dos serviços de sinal e cobertura, explicou Brito.

Orientações

Com a chegada do final de ano e a proximidade do Réveillon, quando muitas pessoas viajam, o diretor ressaltou que os consumidores devem ficar atentos aos serviços prestados pelas companhias aéreas.

Quem planeja viajar por meio das companhia áreas tem que estar preocupado com dois pontos: a aquisição das passagens aéreas, tarifas que são cobradas, alguns sites que não são oficiais e também se preocupar com a segurança das bagagens, porque nesse período aumentam as reclamações com relação a perda, extravio e roubo de bagagens, em decorrência do aumento de fluxo de pessoas e a desorganização de alguns prestadores de serviço nos aeroportos, disse

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