Bancários retomam mesa de igualdade nesta sexta e cobram dados da Fenaban

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem nesta sexta-feira (26) com a Fenaban, para nova rodada da mesa temática de Igualdade de Oportunidades, em São Paulo. Os trabalhadores esperam que os bancos cumpram o compromisso assumido na última reunião, realizada no dia 8, e apresentem os dados a respeito do Programa de Valorização da Diversidade e o balanço das ações no período, comparando os números com os apurados pelo Mapa da Diversidade.

“Esperamos que eles cumpram a promessa e façam a apresentação dos dados, para que possamos avaliar os pontos positivos e negativos do programa. É fundamental ter uma base concreta para que possamos refletir e avançar”, afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, a informação sobre o programa é fundamental. “É preciso refletir sobre os dados para que possamos avançar de fato na superação dessa situação de desigualdade que existe hoje”, sustenta.

Além da apresentação, a pauta da reunião desta sexta, definida no último encontro com os bancos, inclui os seguintes itens:

1- Apresentação dos dados sobre o Programa da Promoção da Diversidade para avaliar os impactos dessas ações e discussão sobre o II Censo da Diversidade;

2- Campanha conjunta de sensibilização para a licença-maternidade;

3- Módulo de sensibilização da alta direção dos bancos com participação do movimento sindical: apresentação da grade do curso e discussão sobre o conteúdo e a participação de dirigentes sindicais;

4- Portal da Diversidade: apresentação do projeto e discussão sobre ampliação de vagas;

5- Capacitação de pessoas com deficiência e de gestores para a inclusão.

No mesmo encontro, os bancários cobraram a implantação de um Plano de Cargos e Salários transparente, com critérios democráticos e objetivos, que diminuam a influência das escolhas pessoais dos gestores na ascensão profissional de bancários e bancárias. “Essa é a melhor forma de se promover a igualdade de oportunidades entre todos”, conclui Carlos Cordeiro.

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