Bancários realizam Dia de Luta no Banese e paralisam CPD por duas horas

Os bancários de Sergipe retardaram em duas horas o funcionamento no CPD do Banco do Estado de Sergipe (Banese), na última segunda-feira, dia 16. O objetivo foi cobrar o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2010/2011, com destaque para a exigência de uma nova política de pessoal no banco, que acelere a implementação de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS) e a convocação de concurso público.

Nos últimos anos, houve uma grande evasão de funcionários no Banese, mas o banco se recusa a realizar concurso público. Além disso, o banco não disponibiliza regras objetivas para a alocação e remanejamento dos funcionários e processos internos de seleção.

Durante a paralisação de duas horas no Banese, a direção do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb/SE) defendeu a saída do diretor administrativo do banco, Rodrigo Corumba.

“É necessária a substituição do diretor administrativo do banco, que, além de não gostar de pessoas, está descumprindo o acordo feito no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Acreditamos que é ele quem está emperrando as decisões no banco, e os acordos trabalhistas precisam ser cumpridos”, cobra José Souza, presidente do Sindicato.

Além de diversos diretores do Seeb/SE, participaram da manifestação e do café da manhã no CPD do Banese representantes da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, diretores do Sindicato dos Gráficos, dos Técnicos Agrícolas, da União Brasileira de Mulheres (UBM) e o presidente da Central dos Trabalhadores, Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE), Edival Góes.

No final da paralisação, os baneseanos foram homenageados com uma forte salva de palmas e retomaram seus postos de trabalho com o sentimento do dever cumprido.

“Foi uma atividade vitoriosa. Com compromisso e determinação, o Seeb/SE reafirmou o compromisso histórico de valorização dos baneseanos. Nas duas horas de paralisação, houve uma adesão massiva dos funcionários. A manifestação acumula forças e envia um recado aos diretores do banco e ao acionista majoritário”, afirma José Souza.

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