Bancários querem acordo internacional pela garantia de emprego

(São Paulo) A Union Network International (UNI) – o sindicato global que a Contraf-CUT é filiada – aposta no diálogo com o Santander para garantir o emprego dos bancários. Concretizada a compra do ABN, a UNI quer iniciar um processo de negociações com o banco.

“A aquisição e posterior desmembramento do ABN tem uma complexidade nunca vista antes. É nossa firme convicção que as três empresas que adquiram o banco só podem ter êxito se o processo for gerenciado com a plena participação dos sindicatos a nível local, nacional e mundial”, diz Oliver Roethig, presidente da UNI Finanças.

Desde junho passado a UNI e seus filiados de todo o mundo estabeleceram uma rede para pressionar os bancos a negociarem com os bancários. “Chegamos a nos reunir com a alta diretoria dos bancos interessados em comprar o ABN. Na época, o consórcio que o Santander participa anunciou o corte de 19 mil postos de trabalho com a fusão. De lá para cá, intensificamos a nossa luta, que no Brasil tem tido bons desdobramentos no Congresso Nacional”, afirma Deise Recoaro, diretora da Contraf-CUT e representante dos bancários do Brasil no grupo da UNI que discute a fusão.

Segundo informações do site da UNI, a entidade quer uma salvaguarda de postos de trabalho em todas as empresas envolvidas, seja na Europa, no Brasil ou em outras partes do mundo. Um grupo para liderar as negociações com o banco será criado pela UNI nos próximos dias. Os sindicalistas prometem pressionar os bancos que compraram o ABN para garantir acordos globais para a manutenção dos empregos.

“Juntamente com seus filiados, a UNI Finanças acompanhará a aquisição porque o fundamental é garantir êxito para todas as partes interessadas – acionistas, clientes e empregados”, diz Rob MacGregor, vice-presidente da UNI Finanças.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da UNI

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