Bancários protestam contra demissão arbitrária no HSBC em Teresina

Protesto cobra reintegração de delegado sindical demitido pelo banco

A manifestação dos bancários contra os desmandos do HSBC no Piauí continuou por toda a tarde desta terça-feira (6) na agência da avenida Barão de Gurguéia, em Teresinha. Tudo se deve porque o banco inglês ataca a organização dos trabalhadores ao demitir um delegado sindical, José de Ribamar Araújo, o Zeca.

A posição do Sindicato dos Bancários do Piauí é de que, se ele não for reintegrado, a partir da próxima semana vai haver paralisação todas as quartas-feiras. Além disso, o Sindicato já está com ação na Justiça do Trabalho.

“Há 17 anos atuando no Brasil, a situação dos quase 23 mil funcionários nunca esteve tão ruim”, explica Emiliano Coelho, diretor do Sindicato.

Pela manhã, vários diretores da entidade estiveram presentes no banco e, à tarde, o movimento continuou. Para os sindicalistas, o banco inglês não oferece os serviços de atendimento com qualidade e presteza que clientes e usuários merecem.

Além de ser um dos maiores lucros do planeta (R$ 37 bilhões em 2013), a tônica de ação do banco no Brasil é de demissões e fechamento de agências. Segundo diretores do Sindicato, a demissão de Zeca foi conluio entre o gerente de serviços e o gerente regional.

“A demissão de Zeca foi tão séria que até os clientes ficaram espantados com o fato e deram apoio a ele”, disse Paulo Toussaint, diretor do Sindicato. A demissão do bancário começou com a tentativa de transferi-lo para outra unidade em Teresina e, não conseguindo, partiram para a demissão sumária.

Pai de família, inclusive com um filho portador de deficiência motora, ele trabalha no banco há 26 anos, iniciou sua carreira no então Bamerindus, que foi adquirido em 1997 pelo inglês HSBC, e que desde então vem com práticas espúrias como o não pagamento de PLR e demissões.

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