Bancários param Santander em Campinas e exigem avanços no aditivo

Paralisação dos funcionários contra não atendimento da pauta de reivindicações

Os funcionários da Superintendência Regional (SR) de Campinas e da agência Barão de Itapura do Santander paralisaram os serviços nesta terça-feira (11), das 10h às 12h, para exigir avanços no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), cuja renovação é negociada entre o banco espanhol e as entidades sindicais.

Durante a paralisação, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região distribuíram carta aberta intitulada “É preciso avançar” e debateram com os funcionários o andamento das negociações. Nesta quinta-feira (13), haverá nova rodada de negociação com o Santander e na pauta estará também o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS).

Na quinta rodada, realizada no último dia 7, o Santander apresentou uma proposta para renovação do aditivo que foi considerada insuficiente pelos sindicatos. Na verdade, o banco espanhol reafirmou a proposta feita nas rodadas anteriores e que prevê somente adequações em cinco cláusulas do aditivo em vigor.

A única novidade é referente a mudança na concessão das 2.500 bolsas de estudo para primeira graduação e pós. Pressionado pelos sindicatos, o Santander recuou no que se refere ao congelamento das bolsas e aceitou a aplicação do reajuste da categoria no valor de 50% da mensalidade, hoje limitada a R$ 442,80, o que vinha sendo feito ano a ano, exceto em 2013.

Os sindicatos cobraram também a melhoria da cláusula de igualdade de oportunidades, visando garantir que haja um grupo de trabalho, com reuniões em abril e novembro, para acompanhar o combate às práticas discriminatórias de gênero, raça, idade, orientação sexual e em relação às pessoas com deficiência.

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