Bancários do Itaú cobram avanços nas cláusulas de saúde e condições de trabalho

Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho, realizada nesta terça-feira (19), na sede da Contraf-CUT, entre os representantes dos trabalhadores e a direção do banco, os principais assuntos abordados foram relacionados a gestão do PCMSO e ao departamento de saúde ocupacional, inclusive a cláusula 57.

Sobre a questão do novo sistema que o banco utiliza referente ao afastamento e/ou licença do trabalhador, que fica sob a responsabilidade do gestor, os representantes dos trabalhadores enfatizaram que os funcionários precisam ter controle deste processo. Diante desta questão, o banco apresentou algumas propostas, que o movimento sindical achou insuficiente.

“Enfatizamos que, por uma questão de sigilo médico, a documentação do trabalhador não pode passar pelas mãos de seu gestor”, destacou Adma Maria Gomes, integrante do GT de Saúde.

Este novo sistema tem ocasionado problemas de endividamento e, em casos extremos, até demissões. O banco está analisando caso a caso, entregues pelos Sindicatos. Ainda na questão do endividamento, o banco trouxe uma proposta, que será analisada pelos representantes dos trabalhadores, juntamente com o setor jurídico da Contraf-CUT.

De acordo com o coordenador da COE do Itaú, Jair Alves, os representantes dos bancários vêm evoluindo nas discussões, que acontecem quinzenalmente, para avançar nas cláusulas sobre saúde dos trabalhadores. “Levamos os anseios relacionados ao dia a dia dos funcionários do Itaú. Por isso, cobramos avanços nas cláusulas específicas e esperamos que o banco nos apresente respostas para a próxima reunião”, pontuou Jair.  

Cláusula 57

Na oportunidade houve o debate sobre a cláusula 57. O movimento sindical apresentou algumas propostas, onde uma delas diz respeito a apresentação dos programas de carreira e meritocracia do banco.

O banco ficou de trazer informações sobre estes programas.

“Cobramos que o trabalho real deva ser levado em consideração, além disso as metas, da forma que estão estipuladas hoje, levam a adoecimentos por não condizerem com a realidade que os trabalhadores vivenciam em diferentes regiões”, ressaltou Adma.

 

 

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