Bancários do Ceará paralisam agência insalubre do BB que não tinha nem água potável

Para exigir condições de trabalho e mais segurança para os bancários, o Sindicato dos Bancários do Ceará paralisou a agência Francisco Sá, do Banco do Brasil, no último dia 19, mostrando que a agência é modelo de como não ser um banco ético com seus funcionários. O Sindicato, após várias negociações e diante da negligência do BB, fechou a agência e exigiu do banco cronograma de serviços para solucionar os inúmeros problemas da unidade, que anteriormente já foi interditada pela Vigilância Sanitária.

Como resultado da ação sindical, a manutenção mais urgente do teto teve início naquele mesmo dia da paralisação e as demais reformas necessárias foram garantidas pela Plataforma de Suporte Operacional (PSO), com previsão de entrega até o dia 31 de janeiro.

Bosco Mota, diretor do Sindicato e funcionário do BB, lembra que, como não havia mais negociação, a representação dos trabalhadores entendeu que a paralisação seria a melhor estratégia para resguardar a vida dos funcionários. “Ficamos esperando uma solução e conseguimos a garantia das reformas pela PSO”, completou.

O diretor do Sindicato e funcionário do BB, José Eduardo Marinho, disse que, dentro do movimento de dialogar com o BB, o Sindicato reivindicava solução para a agência Francisco Sá, há dois anos. O dirigente sindical enumerou os problemas: falta água potável e até mesmo água; tem rachaduras sérias em cima da bateria de caixas e no suporte; parte do teto caiu em cima da porta giratória e nos três banheiros; o carpete está molhado e com mau cheiro; há infiltração em toda a agência; a iluminação é precária; o mobiliário está em péssimas condições e toda ambiência está a desejar.

“O Sindicato interditou a agência para dizer ao banco que tenha consideração com seu bem maior, os funcionários. Ter condições de exercer sua função é algo mínimo para qualquer trabalhador e trabalhadora, sem falar na segurança para os usuários. Dialogamos com o BB e a PSO garantiu as reformas. Mas só descansaremos quando esta situação for resolvida definitivamente”, disse Jannayna Lima, diretora do Sindicato e bancária do BB.

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