Bancários do ABN e Santander pressionam deputados e senadores

(São Paulo) Bancários do ABN/Real e do Santander deram início na manhã desta terça-feira, dia 25, à Jornada de Luta em Defesa do Emprego. Logo pela manhã, os trabalhadores foram ao aeroporto de Brasília para recepcionar deputados e senadores. A Contraf-CUT conversou com cerca de 150 parlamentares.

“A manifestação foi muito interessante porque tivemos uma grande receptividade por parte dos parlamentares. Eles demonstraram muito interesse no tema e indignação porque duas empresas lucrativas como o ABN e o Santander querem demitir. Esse corpo-a-corpo foi positivo e vamos continuar as atividades no período da tarde”, diz Deise Recoaro, diretora da Contraf.

Ainda nesta terça, os bancários reúnem-se com parlamentares, no Congresso Nacional, e com Paul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho. A Contraf também entrega um documento denúncia ao Ministério da Fazenda.

Nesta quarta-feira, dia 26, haverá um protesto em frente ao Congresso Nacional em defesa do emprego dos bancários do ABN/Real e do Santander. Os bancários vão estender um imenso varal com 19 mil fotografias representará o número de demissões já anunciadas pelo Santander para todos os países, caso a compra do ABN seja efetivada.

Também na quarta-feira, das 9h30 às 10h30, haverá uma audiência com a Secretaria-geral da Presidência da República. Às 16h, a reunião será com o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Cláudio José Montesso. Em paralelo às audiências, os dirigentes sindicais passarão o dia em reuniões com deputados federais e senadores no Congresso Nacional.

No dia seguinte, 27, às 9h, haverá uma audiência pública com os bancos ABN, Santander e Barclays, na Comissão de Trabalho e Renda da Câmara dos Deputados. No mesmo dia, os representantes dos bancários reúnem-se com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. Também no dia 27, serão realizadas visitas e atividades no Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Trabalho. Os bancários também continuarão espalhados pelo Congresso Nacional, num corpo-a-corpo com deputados e senadores.

Fonte: Contraf

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