Bancários discutem PCS/PCC e isonomia com a Caixa

(São Paulo) Plano de Cargos e Salários, Plano de Cargos Comissionados e isonomia de direitos e benefícios. Esses foram os principais temas em discussão na primeira rodada de negociação específica entre os empregados e a Caixa Econômica Federal, realizada nesta segunda-feira, dia 10.

Os negociadores da Caixa mostraram disposição para discutir globalmente o PCS/PCC, mas continuam alegando dificuldades por conta da existência de um grande contingente de empregados que não optaram pelo saldamento do REG/Replan e o Novo Plano da Funcef.

A Contraf-CUT lembrou que a reabertura do saldamento e do Novo Plano é uma reivindicação já encaminhada à empresa pelos empregados, mas ressaltou que não concorda com qualquer vínculo que se faça entre questões relativas aos planos de benefícios da Funcef e a estruturação de um PCS/PCC que atenda às expectativas dos bancários da Caixa.

“Achamos que a discussão do PCS deve ser completamente desobstruída e ter bastante objetividade. A Caixa precisa dizer claramente como pretende encaminhar esse assunto, indicado inclusive prazos a serem cumpridos. Não podemos permitir que a empresa volte a apenas indicar uma intenção para depois voltar atrás, como já ocorreu no passado”, frisou Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.

Sobre a isonomia, a Caixa disse que não tem intenção de negociar. “A criação de uma tabela nova de PCS já seria um item da isonomia que queremos. Porém, existe a questão da licença-prêmio e dos adicionais por tempo de serviço, reivindicações com as quais o banco não concorda. A Caixa precisa reconhecer as injustiças que existem com a diferença de tratamento entre novos e antigos empregados. As discrepâncias desestimulam os novos”, destaca Plínio.

A discussão da isonomia continua tramitando na Câmara Federal, com o projeto de lei 6259. “Precisamos ampliar a mobilização para conseguirmos a aprovação do projeto pelos deputados e garantir a isonomia, que é uma das principais reivindicações nos bancos públicos federais”, diz Plínio.

A próxima rodada de negociação ficou marcada para o dia 19, em São Paulo. A pauta de reivindicações foi entregue à Caixa no dia 14 de agosto último e contém itens relacionados também a saúde e condições de trabalho, segurança bancária, aposentados e contratação de novos empregados, entre outros.

Fonte: Contraf-CUT e Fenae

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