Bancários de São Paulo criticam demissões e terceirização no CTO do Itaú

Os funcionários do Centro Tecnológico Operacional (CTO) do Itaú têm denunciado ao Sindicato dos Bancários de São Paulo o aumento das demissões de bancários e crescimento significativo de trabalhadores terceirizados no local. A entidade já cobrou reunião para discutir o assunto, mas o banco não deu resposta.

Os relatos são de que bancários com vasta experiência na área de desenvolvimento e operação de tecnologia são dispensados e substituídos por pessoal terceirizado ou contratados como pessoa jurídica (PJ).

“Nessa troca nos impõem a incumbência de monitorar e treinar pessoas com pouquíssima ou nenhuma experiência e ainda temos de cumprir metas cada vez maiores”, desabafa um dos funcionários do local.

Mogi

Com a inauguração do Novo Centro Tecnológico em Mogi Mirim (SP) em 13 de março, a situação, que vinha se agravando nos últimos meses, piorou ainda mais. No novo polo, segundo apurou o Sindicato, a situação é a mesma do CTO, pois a maioria das pessoas também é terceirizada e o treinamento e acompanhamento das tarefas também são feitos por bancários, oriundos da capital paulista.

“É grande o investimento em tecnologia feita pelo Itaú, mas há falta de reconhecimento do ser humano. O banco tem de cessar as demissões, valorizar os trabalhadores e internalizar os terceirizados. Essas pessoas não podem ficar com salários e direitos rebaixados em relação aos demais”, ressaltou Wagner Fantini, diretor do Sindicato.

O dirigente sindical também critica a falta do papel social do banco no crescimento do país em relação à geração de empregos e de responsabilidade social que a instituição prega em anúncios publicitários.

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