Bancários de Mato Grosso realizam mais protestos contra atitudes antissindicais

Terceiro dia de greve segue com mais mobilizações e protestos

A greve dos bancários continua crescendo em Mato Grosso e em todo o Brasil. Neste terceiro dia de mobilizações a adesão à greve por tempo indeterminado continua forte, principalmente no interior do Estado. São mais de 190 agências paradas em Mato Grosso, bem maior que no primeiro dia, 6 de outubro.

Porém, nesse curto período de paralisações, o desrespeito, as atitudes antissindicais dos bancos com seus funcionários são vergonhosos e fere a Lei de Greve. Apesar da intimidação o movimento grevista não vai recuar, pelo contrário, se fortalece e unifica o movimento, pois deixa a categoria mais indignada com a falta de respeito.

“As denúncias que chegam ao Sindicato dos Bancários de Mato Grosso não ficaram sem respostas. Agências e centros administrativos de Cuiabá e Várzea Grande permanecem fechados nesta quinta-feira (08), enquanto bancos tentam burlar o movimento grevista, mas a união da categoria aumenta a cada dia”, avalia o presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Jose Guerra.

Ato de Protesto
Neste dia 8 de outubro, o Sindicato realizou Ato de Protesto em frente à Agência do Itaú, localizada na Av. XV de novembro.

O protesto é contra as atitudes antissindicais do gerente de Suporte Operacional, Miguel Ferreira Martins, do Banco Itaú. Ele vem criando situações para simular que o Sindicato está impedindo que os trabalhadores entrem nas agências para trabalhar e convocando os bancários que aderiram à greve para retornarem ao serviço.

A assessoria jurídica do Sindicato informa que está tomando todas as providências cabíveis, neste caso, pois essa atitude afronta a Lei de Greve.

Negociações
Até o momento a Fenaban não sinalizou nenhuma data para apresentar uma proposta justa para os trabalhadores. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), PLR, piso e vales maiores, fim das metas abusivas e do assédio moral, medidas de segurança e outros itens.

No entanto, o setor que mais lucra no país ofereceu reajuste ilusório de 5,5%, o que representa perda de 4% diante da inflação, e um abono de R$ 2,5 mil que nem é este valor mesmo já que sobre ele incide imposto de renda e INSS. E é pago uma vez só, ou seja, não tem efeito nos cálculos do FGTS, 13º salário ou da aposentadoria.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram