Mais de três mil trabalhadores de Dourados (MS) das categorias bancárias, vigilantes, hoteleiros, metalúrgicos, comerciários e da educação estadual e municipal, além de professores e acadêmicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), técnicos administrativos entre outros, participaram na manhã desta sexta-feira (29) das manifestações e protestos contra o PL da terceirização e retirada de direitos e pela defesa da democracia e o fim do fator previdenciário.
A mobilização fez parte do Dia Nacional de Paralisações e Manifestações, convocado por seis centrais sindicais – CUT, CTB, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT – para demonstrar a insatisfação dos trabalhadores brasileiros com o projeto da terceirização, além da perda de outros direitos trabalhistas.
Categoria Bancária – Sobre a coordenação do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região os bancários se concentraram desde às 07 horas da manhã em frente às principais agências dos bancos na região central da cidade com carro de som, faixas e panfletos denunciando as manobras do Congresso mais conservador dos últimos tempos para retirar direitos da classe trabalhadora brasileira. A atividade se estendeu até às 12 horas, com retardamento de duas horas na abertura de sete agências bancárias, duas do Bradesco, duas do Santander, uma do Itaú, uma do HSBC e uma do Banco do Brasil.
Educação – Coordenados pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados) os professores e técnicos administrativos estaduais, em greve desde o dia 27 de maio, fizeram uma grande concentração na Praça Antônio João, centro da cidade, de onde saíram em passeata que foi finalizada com ato público, reunindo todas as categorias presentes na luta, em frente às agências do Bradesco e Itaú.
Greve dos Educadores do Estado – A greve é por tempo indeterminado e é resultado do não cumprimento do governo estadual em pagar aos educadores o piso nacional por 20 horas até 2018, descumprir a lei que obriga pagar 1/3 de hora atividade de 2013 e propor reajuste ZERO para servidores administrativos. O Estado de Mato Grosso do Sul é governado pelo tucano (PSDB) Reinaldo Azambuja.
