Bancários de Catanduva se mobilizam contra reformas e fazem esquenta para a Greve Geral

Diretores do Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região estiveram em ação na manhã desta terça-feira (20) nas principais agências da cidade, onde mobilizaram trabalhadores e distribuíram material informativo aos clientes, alertando contra a retirada de direitos pretendida pelo governo Temer com as propostas de contrarreformas que tramitam no Congresso Nacional.

A atividade faz parte do Junho de Lutas, um mês em que os movimentos sindical e sociais promovem várias manifestações contra os ataques aos direitos trabalhistas e à possibilidade de aposentadoria no Brasil. A intenção do “Dia Nacional de Mobilização” também é convocar os trabalhadores para a Greve Geral marcada para o dia 30/6.

“O sistema financeiro é um dos principais interessados nas reformas que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores, que são a peça fundamental para o funcionamento da economia. Por isso, a adesão de nossa categoria é extremamente importante para barrar os retrocessos e as ameaças às nossas conquistas”, defende o presidente do Sindicato Roberto Carlos Vicentim.

Na ocasião, os dirigentes também reforçaram a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento ao país e a ameaça de desmonte colocada em prática por Temer. Trabalhadores da CAIXA e do Banco do Brasil já sentem na pele os efeitos perversos desta política. Nos últimos meses, as direções da CAIXA e do BB realizaram planos de demissões voluntárias que causaram a diminuição de milhares de postos de trabalho. Sem reposição, faltam bancários nas agências e crescem a sobrecarga de trabalho, as pressões, o assédio moral e o adoecimento dos trabalhadores.

Para o diretor do Sindicato e funcionário da Caixa Antônio Júlio Gonçalves Neto, o Tony, estas medidas impossibilitam o papel social dos bancos públicos e beneficiam apenas os bancos privados, que lucram com o aumento da demanda por planos de aposentadoria privada.

Reaja!
Além da greve geral e mobilizações, é preciso manter a pressão sobre os parlamentares também pelo mundo digital. A reforma da Previdência ainda está na Câmara, então mande e-mails para os deputados. A trabalhista já foi aprovada pelos deputados e está agora no Senado, então, mande e-mail para os senadores.

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