Bancários de Campinas realizam dia de Luta em Defesa da Cassi

No Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, hoje (20 de junho), o Sindicato reuniu os funcionários no autoatendimento da agência Costa Aguiar, no Centro de Campinas, para discutir as resoluções do 29º Congresso Nacional, realizado nos dias 7 e 8 deste mês de junho, que aprovou a rejeição da proposta do Banco do Brasil para a Caixa de Assistência. Durante a reunião os diretores do Sindicato distribuíram carta aberta. O debate sobre o futuro da Cassi não ficará restrito ao Dia de Luta, serão realizadas reuniões em outros locais de trabalho.

Sem negociação

O Banco do Brasil apresentou sua proposta em mesa de negociação realizada no último dia 24 de abril; na sequência, apresentou uma segunda proposta diretamente na governança da Cassi. O que atropelou o processo de negociação. Mais isso não é tudo. A diretoria do banco decidiu usar todo o seu aparato de comunicação e pressionar gestores para discutir o relatório da consultoria Accenture com os funcionários, visando aprovar uma proposta que sequer passou pela diretoria da Cassi.

A proposta do BB prevê a quebra do princípio da solidariedade, com a instituição da cobrança de valor por dependente (abandona a contribuição com base em percentual da remuneração, penaliza salários e aposentadorias menores); aumento da contribuição de 3% para 4% por funcionário (ativos e aposentados), mantendo a contribuição ordinária por parte do Banco em 4,5% por titular; aumento do valor da coparticipação; fim da paridade na gestão; e instalação do voto de Minerva para o patrocinador no Conselho Deliberativo.

A mobilização em defesa da Cassi defende os seguintes pontos:

– Lutar contra a implantação das orientações da resolução 23 da Cgpar (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), que limita e reduz a participação das empresas públicas no custeio de planos de saúde de funcionários.

– Gestão paritária com representação de funcionários eleitos.

– Princípio da Solidariedade.

– Custeio entre funcionários e Banco na proporção de 1/1,5 (ou 40/60), respectivamente.

– Fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família.

-Ampliação das CliniCassi.

-Cassi para todos os funcionários novos e dos bancos incorporados.

-Rejeição da proposta da consultoria Accenture, contratada pelo BB, que apresenta em seu relatório modelos de governança que incluem no nível diretivo gestores externos ao corpo de associados.

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