Bancário faz pesquisa sobre satisfação da categoria com o trabalho

Uma pesquisa sobre a satisfação dos bancários com seu trabalho está sendo desenvolvida pelo bancário Lázaro da Silva Rodrigues, do Banco do Brasil, no Espírito Santo. O estudo faz parte de sua dissertação de mestrado em Administração. O pesquisador está recolhendo dados de bancários, bancárias e trabalhadores e trabalhadoras de cooperativas de crédito até o final de outubro por meio do formulário que está disponível neste link.

A ideia de avaliar a satisfação dos bancários com seu trabalho, segundo Lázaro, se deu porque normalmente isso é feito pelos bancos, sendo importante confrontar os dados com as pesquisas feitas pelas instituições financeiras. De acordo com ele, além da satisfação financeira o estudo tem como objetivo analisar as condições psicológicas, por exemplo, se os bancários se sentem valorizados pelo banco, se há comunicação entre a instituição financeira e os trabalhadores, se o ambiente de trabalho é motivador, entre outros.

Para Lázaro, os resultados de sua dissertação de mestrado podem ser importantes para trabalhadores e clientes.

“Medindo o grau de satisfação dos bancários, é possível melhorar os mecanismos de gestão para fazer com que eles trabalhem mais satisfeitos e para evitar adoecimento no trabalho, além de afastamentos em virtude de problemas de saúde. Isso favorece também ao cliente, pois o bancário pode ter um relacionamento melhor com ele. E quanto menos afastamentos, mais gente para atender”, diz.

A diretora do Sindicato dos Bancários/ES, Goretti Barone, destaca a importância dos bancários e bancárias participarem da pesquisa respondendo ao formulário.

“Teremos um pequeno retrato de nossa categoria feito por um trabalhador que sente na pele os desafios do cotidiano, principalmente nesse tempo doloroso de reestruturação e reforma trabalhista, em que pesam sobre nossos ombros muitas incertezas e perdas de direitos. É gratificante saber que apesar das dificuldades, alguns trabalhadores como ele se desafiam em conhecer nossa realidade. Valorizemos essa iniciativa. Participe da pesquisa contribuindo para a construção coletiva de nossa realidade”, salienta Goretti.

Lázaro afirma que até o momento coletou 150 amostras para a pesquisa. A maior parte delas é de bancários e bancárias do BB. Ele precisa de um número maior, de outros bancos públicos e privados diversificados.

“Apesar de ainda não ser possível fazer uma análise aprofundada, nessas 150 amostras dá para perceber que o nível de satisfação é baixo, mas que as pessoas não querem deixar o trabalho bancário”, diz Lázaro.

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